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18 de out. de 2018

Venezuela – Estados Unidos planejam aumentar a pressão contra Cuba por suas ações na Venezuela

Miguel Díaz-Canel ditador de Cuba e Nicolás Maduro



NTN24, 17 de outubro de 2018 



Um alto funcionário dos Estados Unidos garantiu que as ações serão tomadas porque “não é um mito” que Maduro permaneça no poder com a ajuda de Cuba. 

Os Estados Unidos planejam “aumentar” em breve a pressão contra o governo cubano por seu papel de manter no poder Executivo de Nicolás Maduro na Venezuela, um alto funcionário americano, que não descartou que possam ser impostas novas sanções na quarta-feira a Havana. 

Ele [o apoio] é um fato, não um mito, de que o governo de Nicolás Maduro só permanece no poder por causa da ajuda em questões de inteligência militar do governo cubano”, disse o funcionário, que pediu para não ser identificado, em uma reunião com um pequeno grupo de mídia, incluindo o EFE. 

A Casa Branca, portanto, planeja “manter e aumentar por qualquer meio, com instrumentos econômicos, diplomáticos e políticos”, a pressão sobre “as entidades do Exército cubano e os serviços de inteligências e as entidades corporativas as quais lucram”, adicionou a fonte. 

O funcionário disse que o assessor de segurança nacional, John Bolton, dará detalhes “em breve” sobre a estratégia dos Estados Unidos contra os “três países” que acredita que concentra os “anti-movimentos democráticos” nas Américas: Cuba, Venezuela e Nicarágua. 

(Bolton explicará) como, com as ferramentas econômicas, diplomáticas e políticas, daremos mais luz a essa questão, nos concentraremos mais e vamos adicionar pressão a esses regimes”, disse ele. 

Perguntado se isso significa que as sanções contra Cuba serão aumentadas, a fonte lembrou que os Estados Unidos “têm legalmente” o poder de impor restrições econômicas a Cuba, e disse que planeja continuar  “absolutamente expandido essa autoridade”. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já ordenou no ano passado que restringisse as transações norte-americanas com uma longa lista de empresas ligadas ao establishment militar cubano, dentro de suas medidas para congelar o processo de abertura à ilha. 

Mas até agora, os Estados Unidos não tinham mencionado a situação na Venezuela para justificar suas medidas contra Cuba, e hoje o responsável sublinhou que “não há um líder diplomático na região” que admita “mesmo em privado”, que o regime venezuelano se mantêm em pésem o apoio dos aparatos políticos, de inteligência e militares” cubanos. 

Se todos nós sabemos este grande segredo, nós achamos que é apropriado para você a começar a dar luz para o assunto e começar a culpar o governo cubano para as consequências, as consequências humanitárias graves e crimes que estão ocorrendo na Venezuela”, sublinhou a fonte. 

Assim como você não pode falar sobre a crise na Síria realizada sem o envolvimento do Irã, é inconcebível falar da Venezuela (…) sem mencionar o governo cubano”, disse ele. 

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