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28 de jun. de 2016

Suécia - "deve discutir a proibição de escolas religiosas," diz ministra

Aida Hadzialic

                                                                                




The Local SC, 28/06/2016




Suécia precisa discutir a proibição das escolas religiosas em meio a relatos de que algumas escolas estão segregando meninos e meninas, diz a Ministra da Escola Secundária Superior Aida Hadzialic.

A ministra está convocando conversações multipartidárias no parlamento para discutir como “realmente garantir que as aulas estão livres de elementos religiosos”, disse ela em entrevista ao jornal Aftonbladet.
 “A lei estipula que as escolas com taxa de matrícula escolar devem ser laicas, mas estamos recebendo sinais preocupantes de que este não é o caso, e que as meninas estão sendo ensinadas separadamente. Nós não podemos ter isto assim”, disse Hadzialic.

A ministra disse que iria empurrar uma mudança no parlamento neste Outono após o Ministério da Educação ser informado sobre a separação nas escolas de meninos e meninas.

Escolas suecas devem ser para todos, eles devem eliminar a segregação e formar a base para uma Suécia forte”.

O sistema escolar público da Suécia é financiado pelo Estado [óbvio], mas a gestão privada foi introduzida em 1992 e abriu o caminho para que as organizações religiosas operassem as escolas do jeito que quisessem, desde que estejam presas ao currículo escolar sueco.

Ainda Hadzialic, de 29 anos é nascida na Bósnia-Hertzagovina, e era relativamente nova na política, quando o primeiro-ministro Stefan Lofven a nomeou em seu gabinete, em 2014. Ela trabalhou como advogada até 2010.


Nota do editor 

Podemos aprender muitas coisas a respeito do sistema de ensino sueco. A primeira coisa é que, o ensino de lá gira em torno da ideologia de gênero. Não sei exatamente como funciona o ensino em escolas religiosas – que não ensinam, propriamente, religião, mas têm um modelo organizacional um pouco diferente – talvez até curricular, não sei! Mas difere muito das escolas públicas e particulares das quais estamos habituados. O segundo aprendizado é que, essa mulher, nem sequer é uma sueca, mas ela sabe o quão importante é a ideologia de gênero (para si mesma), e, portanto, o que restou do Cristianismo – se é que restou – está no caminho para a implementação da diversidade. As escolas religiosas mantêm um pouco de ordem, hierárquica, e também disciplinar: meninos e meninas nos seus respectivos lugares. Homem e mulher = família. Parece que na mente dessa feminista, o menor contato com essa disciplina pode pôr em risco o aprendizado das crianças na ideologia de gênero, ou seja, elas podem aprender quais são os papéis de ambos os sexos. 

Parece que na Suécia é preciso caçar até o último resquício de tradicionalismo, mesmo que seja em algo tão banal, como na forma disciplinar como uma escola religiosa divide os alunos por sexo. Isso porque eu nem sequer sei se esse “currículo” sueco introduz também, nas escolas particulares e religiosas, o ensino da ideologia de gênero. Se for isso, então parece-me que eles estão a fim de findar o resquício do resquício. Se do conservadorismo religioso só sobrou a disciplina que divide meninos e meninas, então, com toda certeza, esse é o fim da Suécia. O Cristianismo, como sempre, o alvo principal. O país tem duas capitais tidas como sendo as capitais do estupro na Europa, mas a preocupação do governo sueco são escolas religiosas, e o seu modo organizado de separar alunos. Não obstante, o governo sueco recentemente não reconheceu o genocídio dos cristãos perpetrado pelas mãos do Estado Islâmico. Os socialistas suecos têm ímpeto para caçar o Cristianismo, abraçar o Islã, e fazer com que reine a impunidade.

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