Nova York: adolescentes se declaram culpados por oferecer ajuda material ao terrorismo, no caso o Estado Islâmico
Por Nate Raymond.
Um adolescente estudante universitário de Nova York foi acusado no ano passado por ajudar numa trama para explodir uma bomba na cidade para o Estado Islâmico, usando como base uma panela de pressão, e por tentar frustrar a operação de contraterrorismo das autoridades federais.
Imran Rabbani, que tinha 17 anos quando foi preso em junho, se declarou culpado na sexta-feira em um tribunal federal no Brooklyn, disse um porta-voz da Procuradoria dos Estados Unidos, Robert Alcaparras na noite de segunda-feira.
Como parte dum acordo judicial, Rabbani concordou em retirar um recurso duma decisão de novembro permitindo-lhe ser julgado como um adulto sob a acusação prévia de conspirar para fornecer apoio material ao Estado Islâmico, disse o seu advogado, Richard Willstatter.
Rabbani, que enfrenta um máximo de seis anos de prisão, foi um dos seis homens jovens em Nova York e Nova Jersey que foram acusados no ano passado pela investigação dum suposto grupo de partidários do Estado Islâmico, que assumiu o controle de partes do Iraque e da Síria.
Mais de 80 pessoas foram acusadas desde 2014, nos Estados Unidos em casos federais relacionados ao Estado Islâmico, que assumiu a responsabilidade pelos atentados de Bruxelas em março, que matou 31 pessoas e os ataques de Paris, em novembro, que mataram 130.
Autoridades anteriormente alegaram que Rabbani, agora com 18 anos, discutiu com Munther Omar Saleh, um estudante universitário no bairro do Queens, no intuito de montar um dispositivo explosivo para detonar na área metropolitana de Nova York.
Em junho, a aplicação da lei seguiu levando os homens num veículo de vigilância quando Rabbani e Saleh saíram do veículo e correram dos agentes, que os levou de volta a sua detenção na mira de uma arma, disseram as autoridades.
Quanto ao fundamento para a acusação de Rabbani, previamente identificado apenas como “John Doe”, considerando apenas o incidente de junho.
“Meu cliente não é membro do ISIS e nunca alegou ser um membro do ISIS”, disse Willstatter, usando outro nome para Estado Islâmico.
Os outros homens em casos relacionados em Nova Jersey se declararam culpados. Nader Saadeh se declarou culpado em dezembro por conspirar para fornecer apoio material ao Estado Islâmico.
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