RMX, 21/08/2024
Por Denes Albert
Várias revoltas ocorreram em prisões por toda a Itália, incluindo Turim, Bari e Roma.
Rebeliões estouraram em prisões italianas uma após a outra, desencadeando uma preocupante reação em cadeia.
Na semana passada, em Turim, e neste fim de semana, em Bari e Roma, detentos viraram as prisões de cabeça para baixo. Em Bari, uma enfermeira foi feita refém por prisioneiros que tentavam escapar. O guarda que correu para resgatá-la foi gravemente ferido ao ser atacado pelos detentos.
O incidente gerou apelos para que o governo encontre urgentemente uma solução para aliviar a superlotação e criar condições mais habitáveis, com críticos alertando que a situação só tende a piorar.
Na prisão de Regina Coeli, em Roma, os guardas passaram dois dias tentando controlar os distúrbios. Segundo relatos, 200 presos participaram da revolta no centro de detenção de Roma. As celas foram arrombadas, janelas quebradas, colchões e roupas queimadas, e água inundou o corredor.
Sindicatos policiais expressaram preocupação com a organização sistemática das rebeliões e pediram a introdução de punições severas para reprimir os instigadores.
De acordo com estatísticas, houve quase 2.000 casos de agressão grave contra membros da força policial desde o início do ano. A situação dramática é ilustrada pelo fato de que sete agentes penitenciários cometeram suicídio este ano.
Também houve três assassinatos em celas entre prisioneiros, o maior número em anos.
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