CC, 02/04/2024
Nesta semana, um tribunal de emprego em Leeds irá ouvir o caso de um assistente social cristão a quem foi dada a escolha por um provedor do NHS apoiado pela Stonewall, de 'abraçar e promover os direitos LGBTQ+' ou ter uma oferta de emprego recusada.
Em maio de 2022, o Sr. Felix Ngole, 46 anos, havia recebido seu 'emprego dos sonhos' como Apoio à Saúde Mental via Touchstone Support Leeds, que recruta em nome do NHS, até que descobriram que ele havia vencido um caso legal marcante sobre seu direito à liberdade de expressão.
Em 2015, o Sr. Ngole foi expulso de seu curso de formação de assistente social na Universidade de Sheffield, após um debate no Facebook que citava passagens da Bíblia sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Mas em uma grande vitória para as liberdades cristãs, o Tribunal de Apelação decidiu em 2019 que o Sr. Ngole 'nunca discriminaria ninguém' por causa de suas crenças cristãs e, portanto, ele foi autorizado a retornar à sua formação e posteriormente se qualificar como assistente social.
No entanto, apesar de ao Sr. Ngole ter sido oferecido um emprego pela Touchstone, ele foi convidado para uma 'segunda entrevista' na qual foi interrogado sobre suas crenças. Ele foi informado pelos chefes da Touchstone que, a menos que pudesse demonstrar como 'abraçaria e promoveria os direitos homossexuais', a oferta de emprego seria retirada.
Disseram que suas crenças não 'se alinhavam' com a ética da Touchstone como um 'empregador inclusivo', e que ele representava um risco para a reputação das organizações.
Também foi dito na segunda entrevista que ele seria esperado para participar de treinamento de conscientização LGBT, mas não seria livre para compartilhar suas opiniões, apesar de outros serem livres para compartilhar suas visões afirmativas LGBT.
Apesar de o Sr. Ngole buscar garantir à Touchstone que nunca foi acusado de impor suas crenças a ninguém e que nunca foi acusado de discriminar alguém, a oferta de emprego foi eventualmente retirada.
Antes disso, em maio de 2022, o Sr. Ngole foi o candidato com melhor desempenho na entrevista, obtendo as notas mais altas de qualquer candidato em uma avaliação de igualdade e diversidade.
Também não havia nada na descrição do cargo ou no anúncio de emprego, que o Sr. Ngole recebeu originalmente por e-mail do Indeed.co.uk, que apresentava tal pré-requisito para trabalhar na organização que apoia 10.000 pessoas em toda a Yorkshire a cada ano.
'Teoria do Estresse da Minoridade'
Apoiado pelo Christian Legal Centre, o Sr. Ngole está agora apresentando alegações de discriminação direta, assédio e violações da Lei de Igualdade de 2010 contra a Touchstone.
O caso começa em 2 de abril no Tribunal de Emprego de Leeds, onde o Sr. Ngole buscará compensação e uma recomendação para que a Touchstone altere seus procedimentos de recrutamento, para se alinhar com seu objetivo declarado de ser um 'empregador inclusivo', para não excluir os cristãos de sua força de trabalho.
Pela primeira vez, um tribunal do Reino Unido analisará a 'Teoria do Estresse da Minoridade', uma teoria que sugere que grupos minoritários experimentam estresse decorrente de experiências de estigma e discriminação.
Em resposta às alegações legais do Sr. Ngole, os advogados da Touchstone tentaram usar a teoria para justificar a discriminação contra ele. Eles sugeriram que, se um de seus usuários de serviço descobrisse as crenças cristãs do Sr. Ngole sobre sexualidade humana, isso causaria-lhes angústia e, portanto, ele não poderia ser empregado.
Se os tribunais aceitarem esse raciocínio, enviarão um alarmante sinal verde para outros empregadores de que podem discriminar os cristãos que acreditam na Bíblia em qualquer situação, em que possam interagir com pessoas que se identificam como LGBTQ+.
Em resposta, o tribunal ouvirá evidências de especialistas em apoio ao Sr. Ngole, de que não existem evidências para apoiar a alegação de que uma expressão educada de uma opinião contrária pode causar dano psicológico.
"Eu tive que prestar lealdade à comunidade LGBT ou ficar impossibilitado de ser contratado"
Antes da audiência, o Sr. Ngole havia dito: "Me disseram que eu era o melhor candidato para o cargo, e de repente descobriram que eu era inempregável porque sou cristão.
"Nunca ninguém me disse que eu não tratei bem as pessoas em minha experiência profissional. Nunca fui acusado de impor minhas crenças a ninguém. Eu apoiei indivíduos vulneráveis de todos os tipos, incluindo LGBT.
"Fiquei encantado por ser convidado para a entrevista para que eu pudesse mostrar minhas habilidades. Vi isso como um passo mais perto do meu emprego dos sonhos. Foi uma entrevista brilhante; fui recebido calorosamente, e eles foram realmente gentis comigo.
"Me ofereceram o emprego e já estavam conversando comigo sobre meu primeiro dia e quem seria meu gerente direto. Quando recebi o e-mail informando que a oferta de emprego tinha sido retirada, foi um choque. Fiquei muito confuso e angustiado, e queria saber por quê.
"Os motivos que deram para retirar a oferta de emprego foram um ataque a mim e à minha fé.
"Eles fizeram parecer que 100% das pessoas que eu ajudaria seriam LGBT, e que eu tinha que prestar lealdade à bandeira LGBT e esquecer minhas crenças cristãs.
"É insustentável permitir que os empregadores discriminem as crenças cristãs dessa maneira e forçar indivíduos a promover uma ideologia que vai contra sua consciência no local de trabalho.
"Não houve respeito mútuo, e nenhuma tolerância e inclusão de mim e de minhas crenças de forma alguma.
"Se chegarmos ao ponto em que se você não celebrar e apoiar a comunidade LGBT, não poderá ter um emprego, então todo cristão lá fora não terá futuro. Você pode estudar o quanto quiser, mas não terá chance.
"O Reino Unido não é mais o país que ouvi falar tantos anos atrás quando fugi dos Camarões. O Reino Unido naquela época era um bastião da liberdade de expressão e opinião.
"Não tenho escolha a não ser buscar justiça novamente porque se isso está acontecendo comigo, estará acontecendo com cristãos e indivíduos de todas as crenças e origens em todo o país.
"Eu era um solicitante de asilo; não tinha emprego, não tinha casa, mas aqueles em minha comunidade me trataram com grande bondade. Tenho que mostrar essa bondade, não apenas porque sou cristão, mas também porque é isso que recebi.
"Não posso negar minha fé para conseguir um emprego. Um dia vou deixar este mundo e não deixarei nada além de minha fé. Ficarei feliz em ser um faxineiro, se for preciso, desde que mantenha minha fé e esteja certo perante Deus."
Discriminação de ponto de vista
Andrea Williams, diretora executiva do Christian Legal Centre, disse: "Dizer a um funcionário que eles devem 'abraçar e promover' o estilo de vida LGBT como condição de emprego estabelece um precedente sombrio e preocupante. Se não for contestado, veremos cristãos que manifestam suas crenças impedidos de trabalhar no NHS e em outras instituições.
"Felix ama Jesus e o ensino da Bíblia, e você não poderia pedir por um trabalhador de saúde mental mais compassivo para apoiar os mais vulneráveis em nossas comunidades.
"O NHS e seus provedores precisam de mais assistentes sociais como Felix Ngole, não menos.
"O que vemos aqui é o totalitarismo confiante de uma organização que foi capturada pela Stonewall e fará qualquer coisa para manter sua classificação da Stonewall o mais alta possível.
"A discriminação de ponto de vista está aumentando no Reino Unido a uma taxa alarmante. Vimos nos casos recentes de bancos de rua negando a cristãos e defensores da liberdade de expressão, o direito a uma conta bancária, até onde organizações capturadas pela Stonewall estão dispostas a ir. Qualquer pessoa que não cumpra e celebre a ideologia LGBT deve se tornar uma 'não pessoa'.
"O julgamento do Tribunal de Apelação no caso de Felix contra a Universidade de Sheffield foi um grande desenvolvimento da lei, e deve ser mantido e respeitado nos casos atuais e futuros de liberdade cristã."
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Fonte:https://christianconcern.com/news/social-worker-denied-dream-job-after-christian-beliefs-discovered/
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