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12 de jan. de 2024

O ex-presidente Rafael Correa é o grande responsável pelo aumento da criminalidade no Equador




LG, 11/01/2024 



Por Mamela Fiallo 



Ele perdoou 3.000 traficantes de drogas antes de deixar a presidência

O Equador atravessa os momentos mais violentos da sua história. A mídia e os líderes esquerdistas capitalizam a situação para adicionar água ao seu moinho. Eles sustentam que no período socialista houve menos violência. O que não dizem é que Rafael Correa perdoou mais de 3 mil traficantes antes de deixar a presidência.

Por meio de decreto executivo, Correa declarou “redução de 360 ​​dias para presidiários condenados por crime com pena máxima de cinco anos e que tenham cumprido 30% da pena”. Assinou-o em 23 de maio de 2017. Considerando que deixou o poder em 24 de maio do mesmo ano, o decreto foi uma de suas últimas ações como presidente do Equador.

"Conceder o indulto presidencial que consiste no perdão da pena às pessoas privadas de liberdade, que tenham sido condenadas pelo crime de tráfico ilícito, de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas sujeitas a controle que sejam consideradas mulas do tráfico de droga; entende-se como tal a pessoa que, ao tentar entrar ou sair do país por portos, aeroportos ou pontos de fronteira, foi detida transportando substâncias entorpecentes ou psicotrópicas em escala mínima ou média”, indica o artigo 2º do decreto.

Segundo a então ministra da Justiça, Rosana Alvarado, os primeiros beneficiários poderiam deixar os Centros de Reabilitação Social (CRS) do Equador desde junho do mesmo ano. Quer dizer, foi algo imediato. O fardo de transportar traficantes de drogas libertados recaiu sobre o governo que sucedeu a Correa.

Mesmo agora que está fora do poder, ele justificou as suas ações. Pois bem, foi ele quem mudou a categoria de gangues como os Latin Kings. Chamou-as de “organizações sociais”, que aumentaram progressivamente a sua influência até conseguirem posicionar legisladores na Assembleia Nacional.

Portanto, alegar que o regresso do correísmo ao poder poderia melhorar a insegurança e a criminalidade no país ignora que foi o seu líder quem semeou a semente. Além disso, herdou para o seu sucessor o fardo de ter criminosos nas ruas e no comando de operações desestabilizadoras.

Rafael Correa foi sucedido nessa época por seu primeiro vice-presidente, Lenin Moreno. Como tal, é falso que “desde que a direita governou, tem havido violência”. Moreno, além de suas ligações com o socialismo do século 21, foi guerrilheiro em sua juventude. Por sua vez, Guillermo Lasso sempre afirmou não ser de direita nem de esquerda. E no final do mandato anunciou que chegou como liberal e saiu como social-democrata.

O país é atualmente presidido por Daniel Noboa, que se declara “de centro-direita”. Isto é, desde a emergência do socialismo do século XXI, nenhum candidato se declarou de direita ou governando como tal.

No entanto, as ações de Noboa contra o crime posicionam-no internacionalmente para a sua luta contra o crime organizado. Com exceção de um punhado de advogados “progressistas” e correístas, a maioria da população apoia as ações do presidente.

De fato, o vice-ministro do governo (signatário da Carta de Madrid), Esteban Torres Cobo, destaca que a violência que se vive é o resultado das ações do presidente. Pois bem, Noboa não demorou muito para reagir às ameaças. Desde o primeiro mês (e enfatizou que é apenas um mês) enfrentou o crime organizado. Em resposta, estes grupos pretendem impor-se pela força.

Ele externou que os governos anteriores não agiram por comodismo, medo ou cumplicidade. Enquanto o Governo Noboa fez e está fazendo isso desde o início. E estas são as consequências. Noboa já declarou combate armado interno. Isto legitima o destacamento das Forças Armadas para combater o inimigo do país: o crime organizado.

Ao mesmo tempo, o presidente garantiu que isso dá apoio político e estatal à aplicação da lei. E a população civil saúda isso. Portanto os militares têm o apoio do Estado e da nação. Eles são aplaudidos onde quer que vão e recompensados ​​com comida e gritos de incentivo. O Equador quer a paz, mas não antes de entrar em guerra contra o crime.

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Fonte:https://gaceta.es/iberosfera/mas-de-20-detenidos-en-nuevas-operaciones-de-las-fuerzas-armadas-de-ecuador-20240112-1505/?scroll-event=true 

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