Nltimes, 09/11/2023
KLM pode perder mais de 1.000 voos para os EUA devido à redução de Schiphol: Relatório
A KLM pode perder mais de mil voos para os Estados Unidos devido aos planos do governo holandês de reduzir o tamanho de Schiphol, disseram fontes da companhia aérea holandesa ao De Telegraaf. A redução da movimentação de voo resultou na perda de 1.135 slots pelas companhias aéreas americanas em Schiphol. Se a KLM perder o mesmo número nos aeroportos americanos, isso equivalerá a 22% do total de voos da companhia aérea holandesa, disseram fontes ao jornal.
A Holanda tem um tratado de aviação de céu aberto com os EUA, que estipula que ambos os países tenham acesso irrestrito ao mercado um do outro. Um procedimento contra os planos de redução está em curso na Comissão Europeia, mas o Ministro Mark Harbers das Infraestruturas decidiu não esperar por essa decisão, e levar a cabo os planos para reduzir o número de movimentos de voos de e para o Aeroporto de Schiphol de 500.000 para 460.000 em Abril. e depois caiu para 452.500 no inverno seguinte. O Ministério dos Transportes dos EUA considera isso uma violação do tratado.
O Ministério da Infraestrutura holandês confirmou ao Telegraaf que estão em jogo 1.135 slots. “Existem apenas direitos históricos para 339 desses slots americanos. A JetBlue é uma das companhias aéreas que não terá acesso no próximo verão”, disse um porta-voz do Ministério ao jornal.
A KLM está atualmente em discussões muito tensas com o Ministério, disseram as fontes do jornal. O Ministério sublinhou que ainda não está claro quantos slots a KLM poderá perder, mas a companhia aérea holandesa espera que os Estados Unidos adotem uma atitude de retaliação, e cortem o mesmo número de slots que as companhias aéreas americanas estão a perder em Schiphol. O Ministro Harbers disse há alguns meses que aceitaria o risco de a KLM perder alguns voos.
“A parceria transatlântica com Delta, Air France e Virgin Atlantic é muito importante para o futuro da KLM. Apontamos repetidamente ao governo holandês as possíveis consequências que a redução forçada poderia acarretar, sob a forma de retaliação. Isto é muito prejudicial para a KLM e põe em perigo a rede que liga a Holanda e o resto do mundo”, disse um porta-voz da KLM.
Barin, a organização guarda-chuva das companhias aéreas, acusou o governo holandês demonstrar “comportamento de avestruz” – enfiando a cabeça na areia e ignorando o problema – no que diz respeito a possíveis sanções de outros países.
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Fonte:https://nltimes.nl/2023/11/09/klm-lose-1000-flights-us-schiphol-downsizing-report
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