RTN, 19/09/2023
Por Cristina Maas
Uma inquietante onda de censura, impondo um muro de silêncio em torno dos efeitos por vezes adversos das vacinas do Covid, foi revelada pelo inquérito oficial do Covid no Reino Unido. As pessoas afetadas ou enlutadas pelas vacinas estão a recorrer à comunicação online codificada para partilhar as suas experiências devido ao receio de censura. A presidente, Baronesa Hallett, foi informada durante uma audiência recente que mesmo os profissionais de saúde estão apreensivos em expressar os efeitos secundários induzidos pela vacina, por preocupação com as repercussões.
Sem dúvida, isto representa uma restrição terrível à liberdade de expressão e à liberdade de opinião. Esta questão veio à tona à medida que grupos de campanha que representam uma infinidade de indivíduos afetados pelas vacinas, de uma forma ou de outra, podem agora apresentar o seu caso ao inquérito público.
“A censura é um problema muito real para os feridos e enlutados pela vacina”, disse Anne Morris KC, representante legal da UK CV Family, Vaccine Injured Bereaved UK (VIBUK) e do Scottish Vaccine Injury Group, no seu discurso no inquérito. De uma forma notavelmente orwelliana, estes grupos de apoio enfrentam cancelamentos impostos pelas plataformas de comunicação social digital, enquanto os principais meios de comunicação social muitas vezes não publicam os seus relatos.
Conforme relatado pelo The Telegraph, lamentavelmente, estas vítimas devem recorrer à linguagem codificada na Internet, apreensivas com a possibilidade de perderem a sua fonte singular de consolo. “Eles enfrentam estigma e abuso por compartilharem os seus sintomas no contexto da vacina do Covid, sendo mesmo rotulados como antivacina por compartilharem suas lesões muito reais e clinicamente comprovadas da vacina”, acrescentou Morris.
Uma realidade assustadora foi revelada: as vítimas genuinamente afetadas pelos danos relacionados com as vacinas, ou que perderam entes queridos, ficam impedidas de expressar a sua provação sem que esta seja mal interpretada, distorcida ou explorada para servir as agendas dos outros.
Esta cultura de silenciamento traz à tona questões graves de censura e ameaça os próprios alicerces da liberdade de expressão, lembrando-nos da necessidade essencial de proteger este direito fundamental. À medida que a diretiva do inquérito público se desenrola solenemente, traz um enfoque renovado sobre a importância da transparência e da liberdade de discurso nestes tempos debilitantes.
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