CEO da Worldcoin diz que algo igual a sua empresa "eventualmente existirá quer gostemos ou não"

RTN, 17/07/2023 

Por Didi Rankovic 

No momento, trata-se daqueles que entregam voluntariamente seus dados biométricos e recebem “pequenas quantias” em Worldcoin em troca de se inscrever no esquema World ID.

Mas se o CEO da Open AI, Sam Altman, tiver algo a dizer sobre como o Worldcoin, um projeto dentro de sua empresa, se desenvolve – todos que desejam usar a Internet serão eventualmente obrigados a usar o World ID – ou “algo parecido”.

E agora, parece que as pessoas em vários países do sul da Europa, principalmente Espanha e Portugal, estão simplesmente ansiosas para doar sua biometria de íris como prova de identidade e direito a uma carteira de transferência de criptomoedas.

O processo de inscrição envolve expor seus olhos ao que é conhecido como scanners Orbi íris da Worldcoin. Se quisermos acreditar nos relatos, a adesão na Espanha, onde o esquema foi disponibilizado pela primeira vez há um ano, é melhor do que em outros lugares – 150.000 participantes no total, 20.000 novos a cada dia, e Barcelona é o lugar onde vários scanners Orb serão instalados..

Portugal também não fica atrás, com 120 mil participantes, e a Alemanha diz-se que também está a aquecer o projeto, desde que começou a expandir-se há dois meses.

Ao todo, cerca de 2 milhões de “credenciais biométricas” são agora operadas pela Worldcoin. Por que as pessoas se inscrevem para isso?

“Algo como o World ID eventualmente existirá, o que significa que você precisará verificar [se é humano] na internet, goste ou não”, disse Blania.

“Quer você goste ou não” são as palavras “doces” que todo mundo (não) gosta de ouvir em conexões com algo assim, mas é isso que o CEO da Worldcoin, Alex Blania, decidiu usar ao descrever o futuro.

Nela, de acordo com Blania, a identificação digital será tão prevalente que se tornará inevitável, e não haverá como escapar da verificação da qualidade de ser humano (e provavelmente de mais algumas coisas) online – se é que alguém quer estar online.

E se alguém “gosta ou não”. Blania vincula isso ao “progresso” em “IA” e prevê que isso acontecerá em alguns anos.

Lembra quando você pensou que o CAPTCHA era ruim para sua privacidade e para a maneira como eles efetivamente terceirizam seu trabalho? Bem, agora os CAPTCHAs são aparentemente considerados desatualizados, pois novas iterações de “IA” estão nos mostrando o caminho para o admirável mundo novo.

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Fonte:https://reclaimthenet.org/world-id-whether-you-like-it-or-not