BTB, 05/02/2023
Por Peter Caddle
O presidente esquerdista da Irlanda atacou os manifestantes anti-imigração em massa no país, acusando-os de “semear ódio”.
Michael D. Higgins, o presidente da Irlanda, criticou o crescente número de protestos anti-migração em massa ocorrendo no país, atacando os participantes das manifestações rotulando-os de“semeadores de ódio”.
Um esquerdista hardcore, Higgins no passado atacou veementemente a aquisição do Twitter pelo relativamente pró-liberdade de expressão Elon Musk, bem como vinculando massacres de cristãos na África nas mãos de extremistas muçulmanos às mudanças climáticas, em vez do Islã radical.
De acordo com uma reportagem do Irish Independent (jornal paraestatal), o presidente atacou os participantes dos protestos — que surgiram em todo o país em resposta às dezenas de milhares de chegadas de requerentes de asilo que entraram no país nos últimos doze meses — como “aumentando o medo”.
“Essas pessoas que estão por aí chicoteando as pessoas e assim por diante, você não as viu anteriormente defendendo moradia, direitos das mulheres ou direitos iguais de qualquer tipo”, alegou o presidente, denunciando muitos manifestantes com termos usado por Hillary Clinton tais como “imperdoáveis”, se não deploráveis.
“Estamos numa situação em que temos elementos que não estão interessados em resolver os problemas antigos das comunidades ou dos recém-chegados”, afirmou.
“Você não deve dar a eles a oportunidade.”
Irish President Decries Musk Twitter Takeover as ‘Form of Dictatorship' https://t.co/Y1GGJItxCN
— Breitbart London (@BreitbartLondon) May 22, 2022
Enquanto Higgins parece ansioso para atacar os participantes dos crescentes protestos como se estivessem provocando tanto “medo” quanto “ódio”, uma pesquisa divulgada no domingo parece indicar que a perspectiva geral do público irlandês é radicalmente diferente.
Quando perguntados sobre as dezenas de milhares de migrantes trazidos para a Irlanda – um país relativamente pequeno com uma população muito menor do que muitos estados individuais dos EUA – 56% dos entrevistados disseram que a nação insular havia trazido muitos no ano passado.
Uma pluralidade também apareceu para apoiar os protestos, com 48% das pessoas dizendo que as manifestações eram compostas predominantemente por cidadãos preocupados, em comparação com 44% que acreditam que são compostas principalmente por “agitadores de extrema direita”.
A situação da imigração provavelmente só piorará na Irlanda, no entanto, com as autoridades do país se preocupando com abrigar migrantes estrangeiros em escolas à medida que outras opções de acomodação se tornam escassas, com cerca de 180.000 refugiados e requerentes de asilo esperados para entrar no país até o final deste ano.
Roderic O'Gorman, o chamado ministro da integração da Irlanda, também disse que “gostaria de ver” a Irlanda também permitindo a entrada de migrantes supostamente fugindo das mudanças climáticas se isso representasse uma mudança na política em nível internacional.
“Acho que toda a Europa terá que esperar mais migração, mais migração interna”, comentou.
“Partes da Europa experimentaram quantidades muito significativas na última década. De um modo geral, a Irlanda tem recebido quantias relativamente pequenas e acho que é provável que isso mude.”
Open Borders Ireland: Green Govt Minister Says Migrants Fleeing Climate Change Must Be Let In https://t.co/hR5B8c07Nc
— Breitbart London (@BreitbartLondon) January 12, 2023
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