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25 de jan. de 2023

Primeiro-ministro sueco criticado por pedir desculpas pela queima do Alcorão na frente da embaixada turca




BTB, 24/01/2023 



Por Chris Tomlinson 



O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, foi criticado, inclusive por um importante aliado, depois de criticar a queima do alcorão do lado de fora da embaixada turca em Estocolmo no fim de semana.

O primeiro-ministro Kristersson afirmou no Twitter que sentiu que a queima do Alcorão, realizada pelo ativista anti-islâmico dinamarquês Rasmus Paludan, não era apropriada e expressou simpatia aos muçulmanos que foram ofendidos pelo ato.

A liberdade de expressão é parte fundamental da democracia. Mas o que é legal não é necessariamente apropriado. Queimar livros sagrados para muitos é um ato profundamente desrespeitoso. Quero expressar minha solidariedade a todos os muçulmanos que estão ofendidos com o que aconteceu em Estocolmo hoje”, escreveu Kristersson no Twitter.

Muitos usuários do Twitter criticaram a declaração, com um deles perguntando se o líder sueco deveria ou não fazer de Ancara a capital da Suécia e implementar a lei Sharia.

No entanto, uma série de e-mails vazados revelou que o líder populista dos Democratas Suecos (SD), Jimmie Akesson, um importante aliado do governo de Kristersson, também ficou muito descontente com a declaração.

Um e-mail do chefe de gabinete de Åkesson, Linus Bylund, mostrou propostas de declarações públicas do líder do SD sobre o assunto, como: “Vou aceitar essa mudança com o primeiro-ministro e anunciar como eu e os democratas suecos vemos esse tipo de apaziguamento em relação aos islâmicos, dentro e fora da Suécia.”

Akesson respondeu afirmando: “Claro, não devemos discutir desnecessariamente ou buscar efeito na mídia se isso colocar em risco os interesses suecos, mas definitivamente há um limite para quando a sanidade e o equilíbrio no debate se transformam em puro rastejamento para os covardes da ditadura. O islamismo e a 'compreensão' dos islâmicos que se estabeleceram na Suécia e não respeitam os princípios mais básicos de nossa sociedade”.

O assessor de imprensa do SD, Oskar Cavalli-Björkman, respondeu ao jornal Aftonbladet, que publicou os e-mails, confirmando que houve discussões internas sobre o assunto.

A queima do Alcorão ocorre quando as tensões aumentam entre a Suécia e a Turquia, já que a Turquia continua a se recusar a aprovar a adesão da Suécia à OTAN e exigiu que ambos os países extraditassem pelo menos 130 supostos terroristas antes que Ancara aprovasse sua adesão à aliança.

O ministro da Defesa, Pål Jonson, que cancelou uma viagem à Turquia na próxima semana sobre o assunto da adesão à OTAN, comentou sobre o protesto de queima do Alcorão dizendo: “Não torna mais fácil para nós nos tornarmos membros da OTAN, esse é o do jeito que é. Mas vamos nos esforçar para ter um diálogo construtivo com a Turquia para que o mais rápido possível possa se tornar membro da OTAN.”

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Fonte:https://www.breitbart.com/europe/2023/01/24/swedish-pm-slammed-for-apology-over-quran-burning-at-turkish-embassy/

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