BTB, 06/01/2023
Por Chris Tomlinson
O jihadista sueco Nathan Benoitzon foi condenado a quatro meses de prisão por violar o direito internacional depois de posar para fotos com feridos e mortos na Síria.
O homem de 44 anos foi condenado a quatro meses de prisão pelo Tribunal Distrital de Blekinge pelos incidentes ocorridos na Síria em 2012.
Um relatório policial foi registrado contra Nathan Benoitzon em setembro de 2021 sobre suas atividades na Síria, no qual ele alegou que havia viajado para a Síria de férias antes de se casar na Suécia, relata o jornal Expressen.
De acordo com a polícia de segurança sueca (Sapo), no entanto, Benoitzon tinha viajado para a Síria em outubro de 2012 onde se juntou ao grupo islâmico Kataib al-Muhajireen, que estava ligado ao grupo terrorista Al-Qaeda e violava o direito internacional com outros ao sujeitar presos e outros a tratamentos classificados como desumanos.
Expert: Islamic Extremists Continue to Openly Recruit in Sweden https://t.co/uEV0qawKMb
— Breitbart London (@BreitbartLondon) May 15, 2021
Em algumas das fotos de Benoitzon, ele pode ser visto posando com a cabeça decepada e outros corpos feridos, enquanto outra, postada nas redes sociais, o mostra apontando um rifle automático para várias pessoas. As fotos também foram usadas como propaganda para jihadistas online.
As fotos de Benoitzon foram descobertas inicialmente pelo jornalista sueco Per Gudmundson e Benoitzon foi inicialmente preso em 2014 no aeroporto de Heathrow, em Londres, e foi julgado e absolvido de crimes de terrorismo depois de passar nove meses na prisão.
Embora Benoitzon seja originário das Filipinas e tenha se mudado para a Suécia em 1992, ele também é cidadão sueco e não pode ser deportado.
Benoitzon é apenas o último jihadista retornado do Oriente Médio a ser julgado na Suécia por atividades no exterior.
No ano passado, uma mulher ligada ao grupo terrorista Estado Islâmico foi acusada por promotores suecos de usar o próprio filho como criança-soldado e acusada de crimes de guerra agravados.
“A investigação sustenta que seu filho foi treinado para participar de conflitos armados enquanto vivia em casa, que foi equipado com equipamento militar e armas militares e que foi usado em combate e para fins de propaganda, bem como para outras missões que faziam parte da guerra”, disse a promotora Reena Devgun em um comunicado.
Artigos recomendados: Suécia e Imigração
Nenhum comentário:
Postar um comentário