Segundo a mídia europeia, a vitória da primeira mulher (e possível primeira-ministra da Itália) não representa uma vitória para todas as mulheres, uma vez que ela é declaradamente (e publicamente) contra a expansão da prática do aborto, e quer limitar ao máximo essa prática no país. O Euronews, por exemplo, cita um exemplo na região de Marche, no qual a direita controla (governa) há algum tempo, e onde a prática do aborto é (segundo eles) praticamente impossível. Por conta disso, as mulheres que querem matar seus filhos são obrigadas a irem para outras regiões e até mesmo outros países.
Ironicamente, nunca foi perguntado por esses jornalistas se as mulheres que são contra a prática se sentiam representadas por aqueles a favor dela no poder, ou se ao implementarem tais políticas que a expandem, se por um acaso isso era do agrado de todas elas, visto que supostamente isso foi feito por elas, mas nunca foi levantado o seu parecer sobre o assunto.
Outra reclamação da mídia europeia (sob controle da União Europeia) são as leis de objeção de consciência, que permite que os ginecologistas recusem procedimentos de aborto: muitas universidades católicas de medicina oferecem essa possibilidade, mas a imprensa coloca como sendo obrigatório, mesmo que essas instituições tenham uma posição pré-definida. Não espere querer fazer uma aborto em uma sacristia, não é?
Enfim., essas são lágrimas de crocodilo, de agentes estatais de propaganda, que não sabem o que é democracia, mas sim discurso único, pois fazem parte de um cartel que não permite nenhuma opinião. Por isso no Euronews todos os repórteres falam como papagaios adestrados. Boa sorte a Meloni e a Itália.
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