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Scott Morrison aplaude como a Austrália reagiu ao COVID-19 durante a primeira aparição oficial desde a derrota nas eleições federais
SkyNews, 14/07/2022
Por David Wu
O ex-primeiro-ministro deve fazer uma aparição surpresa na Ásia, onde elogiará a resposta da Austrália à pandemia de coronavírus e como ele teve que “copiar” (o método) do público, da mídia e dos líderes estaduais e territoriais.
Scott Morrison vai incentivar a adoção de uma resposta semelhante ao da Austrália à pandemia de coronavírus em sua primeira aparição oficial desde que foi deposto do governo há quase dois meses.
O ex-primeiro-ministro voou para a Coreia do Sul para a Conferência de Liderança Asiática na quarta-feira, onde deve descrever a outros dignitários mundiais o desempenho "orgulhoso" da Austrália no combate ao vírus mortal em comparação com outros países.
Ele dirá à multidão de convidados internacionais - incluindo o ex-vice-presidente dos EUA Mike Pence e Michelle Obama, esposa de Barack Obama - que os resultados que a nação alcançou sob sua liderança "não foram por acaso" e "não foram por sorte".
"Os resultados da Austrália contam uma história de orgulho", dirá Morrison, de acordo com uma cópia do discurso obtida pelo The Australian.
"Uma das taxas de mortalidade mais baixas, taxas de vacinação mais altas e desempenho econômico mais forte de qualquer país desenvolvido do mundo.
A Austrália tem a terceira menor taxa de mortalidade na OCDE, com 401 mortes por milhão de habitantes. Isso pode ser comparado com o Canadá com 1.106 por milhão, o Reino Unido com 2.688 por milhão e os EUA com 3.031 por milhão.
Durante a pandemia, estimamos que, quando comparada às taxas médias de mortalidade dos países da OCDE, a resposta da Austrália salvou cerca de 40.000 vidas”.
A taxa de vacinação em dose dupla de 95 por cento também será levantada, apesar das críticas ao seu fracasso em garantir milhões de injeções quando as preocupações foram levantadas pela primeira vez.
“Mais de 95% da população adulta australiana tomou duas doses de vacina e já começamos a quarta dose”, ele dirá a milhares de participantes.
O agora backbencher falará então sobre o Gabinete Nacional - que formou como então primeiro-ministro - e a frustração entre ele e outros líderes estaduais e territoriais que não conseguiram concordar com ele em certas questões relacionadas ao coronavírus.
"A frustração com o gabinete nacional foi, na verdade, frustração com a natureza de nossa Constituição e federação", dirá Morrison.
"Mas em uma crise, não era hora de se envolver em um debate político sobre nossa federação, nem como líder nacional para brigar com líderes provinciais.
A liderança geralmente exige que você seja guiado pelo sentimento de dever em que está engajado. Esse certamente foi o caso quando se tratou de gerenciar nossa federação durante a pandemia.
Uma crise exigi que você refreie seus instintos políticos domésticos defensivos naturais para se concentrar no trabalho maior e no quadro maior. Não poderia ser a política como de costume.
Dito isso, apesar de todos os seus críticos, o gabinete nacional provou seu valor nos resultados que conseguimos alcançar juntos. E ainda não ouvi falar de uma alternativa melhor."
Morrison admitiu que houve momentos em que ele teve que "copiar" de todos os ângulos, já que ele era a pessoa a quem os australianos e outros líderes estavam recorrendo durante a crise.
Ele observou que havia muitas lições durante o seu período como o 30º primeiro-ministro da Austrália, sendo a mais importante a atenção aos detalhes.
"Você rapidamente se torna o ponto central de todas as informações, comunicação e tomada de decisões. Você define o ritmo, o tom e a direção da resposta nacional", ele dirá.
"A atenção aos detalhes é importante, especialmente quando se trata desse processo.
Você deve ser capaz de confiar e delegar, entendendo que você e sua equipe não vão acertar tudo.
E você deve se reconciliar com o fato de que, quando der errado (o que certamente acontecerá em algum momento) e os eventos conspirarem contra seus melhores planos e conselhos, como líder, você terá que lidar com isso.”
Nota do editor do blog: graças a Scott Morrison, milhões poderão morrer de doenças autoimunes, e outros efeitos colaterais da terapia genética que ele forçou sobre a população. Ele não só acabou com os direitos humanos durante a Pandemia por decreto, como usou forças de segurança e o exército para reprimir aqueles que desobedecessem suas ordens. Em nenhum momento ele pensou no bem-estar individual dos seus cidadãos, mas somente no cumprimento de uma agenda. Ele, que se apresentou como conservador diante dos australianos, e foi apoiado por eles, logo que a Pandemia começou se mostrou um tremendo de um burocrata totalitário desalmado. Foi por causa dele que Novak Djokovic não pôde jogar o aberto da Austrália, porque ele queria que seu país fosse exemplo de tirania sanitária. Hoje a mídia australiana fala tranquilamente de quarta dose, e superlotação de hospitais com vagas esgotadas por infecção de COVID-19. O primeiro-ministro Albanese, que venceu as eleições disputando contra ele, não sabe o que fazer com uma economia cada vez mais caminhando para um estado de estagflação. O país não tem um sistema energético viável, e pode acabar fazendo racionamentos, ou ficando no escuro. Os fechamentos de Morrison ao comércio, e a abertura tardia tornaram a Austrália presa de uma desaceleração econômica brutal. O primeiro-ministro Albanese, embora não possa ser culpado pelo que a gestão Morrison fez, também não está levando o país por um bom caminho: sua cúpula de imbecis está planejando manter as metas climáticas que atentam contra o setor agrícola do país. E para piorar o próprio PM insiste que alternativas verdes poderiam ajudar o país com déficit cada vez mais crescente de energia. O futuro da Austrália é tenebroso, assim como dos demais países da Commonwealth.
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