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23 de jun. de 2022

Suécia – o único lugar onde se culpa a vítima pelo estupro




FPG, 23/06/2022 



Por Raymond Ibrahim 



Refugiados ucranianos vivenciam a Suécia “multiculturalista”.

Autoridades suecas estão alertando as mulheres ucranianas que vivem em centros de refugiados a não se vestirem de uma maneira que possa provocar homens de “outras culturas” – (palavra) código para migrantes muçulmanos, que, na Suécia, é principalmente da variedade somali – que residem no mesmo centro de refugiados .

E como essas desafortunadas refugiadas ucranianas se vestem para provocar tal aviso? Segundo Gitana Bengtsson, que os tem ajudado, “geralmente elas se vestiam como nós, você e eu. Não há nada de estranho nisso. Não pareciam prostitutas. Se aquelas mulheres morassem na cidade, ninguém lhes diria como se vestir.” Mesmo assim, e agora que o verão chegou, o gerente do centro aconselhou-as a não usarem calções ou saias que revelem as partes do seu corpo.

Além disso, houve vários outros relatos de migrantes muçulmanos atacando ou fazendo com que as refugiadas ucranianas se sentissem inseguras. Em um caso, migrantes invadiram os albergues de mulheres ucranianas que moravam com seus filhos. “Eles disseram que a Suécia era um país seguro, mas eu não vi isso”, disse uma dessas mulheres mais tarde. Outra mulher opinou que, na Ucrânia, eles pelo menos entendiam e sabiam como responder às ameaças: “Quando há bombas, eu sei pelo menos que posso descer ao porão e me esconder lá” – enquanto agora um aspirante a migrante estuprador pode estar à espreita lá.

Essas mulheres ucranianas, não acostumadas com os muçulmanos, aparentemente precisam se adaptar aos tempos e abraçar a vida “multicultural”. O fato é que as nações ocidentais que abrigam grandes populações de migrantes muçulmanos têm repetidamente insinuado que, se os estupros estão aumentando em suas nações – a Suécia é agora a capital do estupro do Ocidente, graças à sua população muçulmana – é porque as mulheres não estão fazendo “sua parte”. Seguem alguns exemplos:

Depois que uma mulher austríaca de 20 anos que esperava em um ponto de ônibus em Viena foi  atacada, espancada e roubada por quatro homens muçulmanos — incluindo um que “começou [por] passar as mãos pelo meu cabelo e deixou claro que em seu gueto quase não havia mulheres loiras” – a polícia respondeu dizendo à vítima para pintar o cabelo:

"No começo eu estava com medo, mas agora estou com mais raiva do que qualquer coisa. Após o ataque, eles me disseram que as mulheres não deveriam ficar sozinhas nas ruas depois das 20h. E eles também me deram outros conselhos, dizendo que eu deveria pintar meu cabelo de escuro e também não me vestir de maneira tão provocante. Indiretamente, isso significa que eu fui parcialmente culpada pelo que aconteceu comigo. Isso é um grande insulto".

Em 2001, Unni Wikan, professora de antropologia social da Universidade de Oslo,  disse  que

"As mulheres norueguesas devem assumir sua parcela de responsabilidade por esses estupros”, porque os homens muçulmanos achavam sua maneira de se vestir provocativa. A conclusão do professor não foi que os homens muçulmanos que vivem no Ocidente precisavam se ajustar às normas ocidentais, mas exatamente o oposto: “As mulheres norueguesas devem perceber que vivemos em uma sociedade multicultural e se adaptar a ela."

Tanto para a afirmação feminista de que as mulheres são livres para se vestir e se comportar de forma tão promíscua e provocativa quanto quiserem – e ai do homem que ousar citar isso como justificativa para a agressão sexual masculina. Aparentemente, esse refrão feminista não se aplica aos homens muçulmanos.

E quem pode esquecer quando multidões de imigrantes muçulmanos agrediram sexualmente até mil mulheres na véspera de Ano Novo de 2016 em Colônia, Alemanha. Então, sua prefeita, Henriette Reker, convocou  as mulheres – as vítimas, não seus agressores masculinos – a fazerem mudanças: “mulheres e meninas… carnaval chegando. Para isso, publicaremos diretrizes online para que essas jovens possam ler para se prepararem”.

Em outro caso, sete migrantes muçulmanos  estupraram  uma adolescente alemã em um parque, depois de drogá-la em uma discoteca em Freiburg. (Ela pelo menos sobreviveu; em um caso semelhante ocorrido uma semana antes na Itália, a vítima de estupro drogada foi  assassinada) Bernhard Rotzinger, chefe de polícia de Freiburg, respondeu dizendo: “Não podemos oferecer aos cidadãos um seguro contra todos os riscos. [contra o crime], mas posso aconselhar isso: não se torne vulnerável usando álcool ou drogas.”

Aconselhamentos” contra o álcool e drogas, e comportamentos imprudentes seriam muito mais bem-vindos se não tivessem sido feitos sob coação. Do jeito que as coisas estão, é um pretexto. Ou, como outro relatório que discute o estupro mencionado em Freiburg coloca: “O foco na prevenção é uma coisa boa, mas também mostra como as autoridades e a mídia alemãs mal responsabilizam a crise migratória pelo desastre que está se desenrolando na Alemanha. O politicamente correto fez com que as autoridades atribuíssem a culpa pelos atos criminosos às mulheres, em vez dos convidados de Merkel”.

A maior ironia de todas essas desculpas é que, desde o início do Islã, 14 séculos atrás, as mulheres europeias — mesmo freiras castas —  sempre  foram retratadas pelos muçulmanos como sexualmente promíscuas por natureza; e como elas se vestiam não tinha nada a ver com isso. Este artigo discute as raízes históricas desse fenômeno. Exemplos modernos que indicam que este motivo ainda está segue bem vivo:

  • Uma mulher britânica foi traficada para o Marrocos, onde foi prostituída e estuprada repetidamente por dezenas de homens muçulmanos. Eles “me fizeram acreditar que eu não era nada mais do que uma vadia, uma prostituta branca”, ela lembrou. “Eles me tratavam como um leproso, exceto quando queriam sexo. Eu era menos que humano para eles, eu era um lixo.”
  • Outra menina britânica foi “passada como um pedaço de carne” entre homens muçulmanos que a abusaram e estupraram entre as idades de 12 e 14. Falando recentemente como adulta, um tribunal ouviu como ela “foi estuprada em um colchão sujo acima de um take-away e forçada a fazer sexo [oral] em um cemitério”, e como um de seus agressores “urinaram nela em um ato de humilhação” depois.
  • Um muçulmano chamou uma virgem de 13 anos de “pequena escória branca” – gíria britânica para “mulher promíscua e à toa” – antes de estuprá-la.
  • Na Alemanha, um grupo de imigrantes muçulmanos perseguiu uma mulher de 25 anos, proferiram insultos “nojentos” contra ela e a insultaram por sexo. Eles também explicaram sua lógica – “garotas alemãs estão por aí  apenas para sexo” – antes de segurá-la pela blusa e apalpá-la.
  • Outro muçulmano que quase matou sua vítima alemã de 25 anos enquanto a estuprava – e gritava “Alá!” – depois perguntou  se ela gostou.
  • Na Áustria, um “homem de aparência árabe” abordou uma mulher de 27 anos em um ponto de ônibus,  abaixou suas calças e “tudo o que ele conseguia dizer era sexo, sexo, sexo”, levando a mulher a gritar e fugir.

Em suma, o antigo motivo islâmico sobre a suposta promiscuidade das mulheres europeias está bem  vivo – independentemente do comportamento ou do vestuário destas – e continua a impulsionar o estupro muçulmano de mulheres ocidentais.

No entanto, mesmo assim, o Islã pode se voltar para esses elementos (sujeitos) “progressistas”, ateus que dominam a sociedade ocidental para se refugiar. Pois, assim como a “esquerda” trabalhou muito e arduamente para retratar a intolerância, a violência e o terrorismo islâmicos como sendo por culpa do Ocidente – por causa das cruzadas, por causa do colonialismo, por causa das caricaturas, por causa de Israel, por causa da liberdade de expressão – agora acrescenta e legitima a visão de mundo do Islã sobre a promiscuidade ocidental à lista de razões que “provocam” os muçulmanos a atacar.

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Fonte:https://www.frontpagemag.com/fpm/2022/06/only-rape-where-victim-blaming-okay-raymond-ibrahim/

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