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23 de jun. de 2022

Olaf Scholz e plano Marshal para a Ucrânia e estatuto de a candidato a estado membro da União Europeia



 Olaf Scholz quer Plano Marshall para a Ucrânia 


Euronews, 23/06/2022 


Por Bruno Sousa 


A reconstrução do país custará muitos milhares de milhões de euros e durará várias gerações, pelo que é necessário um Plano Marshall para a Ucrânia. Olaf Scholz lembrou o plano dos Estados Unidos para ajudar a reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial para apelar à união da comunidade internacional.

O chanceler da Alemanha deixou ainda uma promessa, Kiev terá sempre uma palavra a dizer sobre o seufuturo:

Só a Ucrânia que decide o que é melhor para si nas possíveis negociações com a Rússia. Nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia

Olaf Scholz 

Chanceler da Alemanha

 

Scholz lamentou que as neociações entre os dois países estivessem muito distantes "porque Putin ainda acredita que pode ditar a paz" e sublinhou a importância de manter as sanções a Moscovo e de coordenar a ajudar financeira e militar a Kiev.

Esta semana, a Ucrânia confirmou que recebeu finalmente os obuses que tinham sido prometidos pela Alemanha, Berlim, por sua vez, tornou pública a lista de todo o material militar enviado para as forças ucranianas desde o início da guerra.



UE: aprovado estatuto de candidato à adesão para Ucrânia e Moldávia 


Por Pedro Sacadura 



A Ucrânia recebeu "luz verde" dos 27 Estados-membros e tem agora o estatuto de país candidato à adesão à União Europeia (UE).

O presidente do Conselho Europeu falou num "momento histórico."

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que envia uma mensagem clara de apoio a Kiev, quatro meses após o início da invasão russa: "a mensagem que enviamos de forma clara é uma mensagem forte, coerente com o que a nossa Europa soube fazer desde o primeiro dia do conflito: reagir de forma rápida, histórica e unida, através de sanções, dois dias depois, seis vezes, através do apoio macroeconómico, militar e financeiro à Ucrânia, e agora através deste gesto político."

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, agradeceu aos líderes europeus o sinal de apoio.

"Esta vitória é nossa. Esperámos por ela durante 120 dias e 30 anos. Vamos derrotar o inimigo e descansar ou, provavelmente, vamos reconstruir a Ucrânia primeiro e depois descansar", disse.

Os chefes de Estado e de Governo da UE tomaram a decisão durante a cimeira europeia de dois dias que decorre em Bruxelas.

Também deram "luz verde" à atribuição do estatuto de país candidato à Moldávia, outro antigo-estado soviético que faz fronteira com a Ucrânia e que poderia ser facilmente desestabilizado.

Desde que a guerra começou, o processo avançou em velocidade recorde. Agora, ambos os países terão de trabalhar para introduzir reformas antes de iniciar as negociações de adesão.

"Claro que os países têm de fazer o trabalho de casa antes de avançarem para a próxima etapa do processo de adesão. Estou convencida de que todos se moverão o mais rápido possível e trabalharão o máximo possível para implementar as reformas necessárias", referiu, em conferência de imprensa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Geórgia terá de esperar mais. Só terá o mesmo estatuto da Ucrânia e da Moldávia se forem cumpridas condições enumeradas pelas Comissão Europeia como, por exemplo, o reforço das estruturas anticorrupção.

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Fonte:https://pt.euronews.com/

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