BTB, 26/06/2022
Por Chris Tomlinson
Dois jovens muçulmanos que planejaram um ataque terrorista usando explosivos conseguiram escapar da prisão, pois um foi condenado à prisão domiciliar e o outro foi liberado.
Os dois muçulmanos, um homem e uma mulher nascidos na Itália de origem kosovar, foram condenados por planejar um ataque terrorista em nome do grupo terrorista Estado Islâmico. Eles teriam planejado viajar para a África para se juntar ao grupo após o ataque.
Os dois se radicalizaram online de acordo com os investigadores e, após a prisão, os investigadores encontraram não apenas computadores e dispositivos eletrônicos, mas também produtos químicos necessários para fabricar explosivos, informa o jornal Il Giornale.
Italian Intelligence Warns Jihadist Threat Still High With Pope and Colosseum Targetshttps://t.co/VwIeofPcsI
— Breitbart London (@BreitbartLondon) March 2, 2022
Diz-se que o jihadista masculino no caso era um especialista técnico em química e, portanto, conseguiu obter os produtos químicos necessários para criar explosivos.
A defesa no caso argumentou que as provas da acusação eram circunstanciais e que não havia provas adequadas das acusações além do homem que participava de conversas online. “Tudo é baseado na interpretação de conversas que ainda precisam ser contextualizadas”, disse a defesa.
Embora o homem tenha sido condenado por um juiz do Tribunal de Rovereto, ele só foi condenado à prisão domiciliar com uma tornozeleira eletrônica, enquanto sua parceira não foi mantido sob custódia.
Alessia Ambrosi, conselheira regional do nacional-conservador Brother of Italy (FdI), criticou a decisão do juiz dizendo: “O primeiro terrorista cumprirá sua sentença em prisão domiciliar para permitir que ele realize 'um caminho de reeducação'. A cúmplice, por outro lado, tem permissão para voltar à liberdade, com o risco de reorganizar outro ataque.”
A ameaça do terrorismo jihadista continua alta na Itália, com um relatório no início deste ano do Dipartimento delle Informazioni per la Sicurezza (DIS) alegando que combatentes estrangeiros do Estado Islâmico italiano podem retornar à Itália usando rotas de imigrantes ilegais e realizar possíveis ataques.
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