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28 de jan. de 2022

Vice-presidente americana Kamala Harris vai até a posse da recém-eleita presidente socialista de Honduras

Xiomara Castro e Kamala Harris



Honduras viveu dias melhores sob Juan Orlando Hernández, que manteve o país desalinhado do Chavismo por bastante tempo. Outrora um país que quase se tornou satélite de Cuba, Honduras escapou milagrosamente em 2009, graças a ação dos militares e da justiça hondurenha. Manuel Zelaya, ex-presidente deposto do país, era tido como um liberal, por conta de sua filiação partidária ao Partido Liberal e de sua sucessora (sua mulher), Xiomara, que também faz parte deste partido, porém, tal como Zelaya, ela defende uma relação próxima ao Chavismo. Kamala Harris, que tem visitado países centro-americanos com a desculpa de saber as causas profundas da imigração – que segundo ela, não tem a ver com questões econômicas – tem feito mais coisas no contrário, do que em favor da causa (de diminuir o fenômeno). Ela tem sido acusada de tentar minar governos de direita centro-americanos, e mostrar um alinhamento com partidários de extrema-esquerda nessa região, inclusive com a nomeação de juízes progressistas corruptos, que facilitem a legalização do aborto


Zelaya é fisiologista, e como tal, viveu de subornar funcionários públicos e promotores para se manter no poder. Hugo Chávez, percebendo sua ganância e seu fisiologismo, aproveitou-se para se aproximar do líder corrupto cooptando-o para a ALBA. Em pouco tempo, o líder hondurenho daria a Chávez muitas concessões nessa relação. Obviamente elas não vieram sem custo, pois o preço de Zelaya era uns 100 milhões. Em troca Zelaya ajudaria Chávez no comércio de drogas, e permitiria a ação de grupos do narcotráfico pra transportar com maior facilidade drogas para os Estados Unidos. Zelaya, claro, nega as acusações.

Existem muitas forças na América Latina atuando para levar os países a direção desejada, e essa direção é a Nova Ordem Mundial, a qual deve ser alcançada por todos os meios necessários, e por todos os agentes disponíveis que estejam aptos a fazê-lo. É por isso que não faz diferença em países como os Estados Unidos ou Reino Unido eleger direita ou esquerda, pois ambos marcham na mesma direção, com uma pequena diferença em seu programa de governança doméstico, que é uma cortina de fumaça às vezes. Em outras ocasiões, a agenda reflete tanto o alinhamento político internacional, quanto a da política nacional; as duas andam compassadamente. 

Muitos analistas políticos em América Latina (inclusive os brasileiros) cometem sérios erros nas análises, porque não leem o suficiente sobre os bastidores dos países vizinhos, e acabam deixando de lado vários atores internacionais importantes atuando neste cenário. Por exemplo: a Open Society de George Soros acompanha de perto as eleições nesta região, e não está alheia aos acontecimentos. Essa organização visa interferir na política interna dos países da região por meio de ONGs, jornalistas e formadores de opinião. Muitos dos analistas ignoram essa influência e ficam somente com a forma (eleições, grupos organizados e mídia de massa), mas esquecem a essência. 

Xiomara Castro agora será a presidente de Honduras, que a pouco tempo atrás estava em pé de guerra para saber quem seria nomeado presidente da Câmara do país, o que supostamente poderia dificultar seu governo. Mas ficou claro pelas informações acerca dos candidatos que ela terá vida fácil, pois Honduras permaneceu firme em sua corrupção e vontade de ser para sempre um país de terceiro mundo, e além! 

Outro ponto de discórdia na política oficial são as relações Honduras e Taiwan: o país centro-americano é um dos poucos a reconhecer Taiwan como um país soberano, pois o resto tem medo de perder negócios com a ditadura chinesa. Porém, não falam nada quando a China interfere nas suas políticas; o que deveria suscitar críticas a Pequim por fazer aquilo que não quer que façam consigo. Honduras também é um dos poucos países a levar sua embaixada para Jerusalém, e reconhecer como a capital de pleno direito de Israel. Uma atitude que levou vários países árabes a criticar e ameaçar cortar relações com o país. 

Outro ponto crucial em Honduras é a política de imigração: o país centro-americano é um dos países de passagem para imigrantes ilegais, e vários grupos internacionais estiveram por trás da agitação de cidadãos para que migrassem em direção aos Estados Unidos, fazendo travessia pelo México. Hernández se comprometeu a parar a imigração, mas com sua sucessora, isso tende a mudar, principalmente pelo fisiologismo da mesma, que certamente não conseguirá conter sua sede por dinheiro ao receber doações de ONGs que atuam nesses países para fomentar a imigração. O destino de Honduras é incerto, mas podemos torcer para que talvez outro milagre aconteça, e Xiomara Castro seja deposta e presa. Ou quiçá fuzilada, ela seu marido e o capacho do Salvador Nasrallah. Mas enquanto Joe Biden for presidente, a tendência é que o país não só se torne um QG de imigrantes ilegais, mas um narco-estado em pleno exercício. 

Hernández hoje é acusado de narcotráfico junto com Zelaya, e o futuro do país é incerto. Mas com certeza a volta de Zelaya não trará nada de bom.

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