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21 de ago. de 2018

Confeiteiro decide contra-atacar e resolve processar o estado por perseguição religiosa




Gospel Notícias, 21 de agosto de 2018 






Após ser novamente processado, dessa vez por se recusar a fazer um bolo para um transexual comemorar a sua “mudança de sexo”, o confeiteiro cristão Jack Phillips resolveu não ficar mais na defensiva, decidindo processar o estado do Colorado por perseguição religiosa.

O vice-presidente da Divisão Jurídica dos EUA, Kristen Waggoner, já havia comentado o caso recente envolvendo Jack, sugerindo que o novo processo contra ele poderia estar, de fato, escondendo alguma perseguição ideológica, motivada por pessoas interessadas em lhe prejudicar e tornar pública a sua posição religiosa contra o movimento LGBT.


O estado do Colorado está ignorando a mensagem da Suprema Corte dos EUA, continuando a separar Jack de castigo e exibindo hostilidade contra suas crenças religiosas.”, disse Waggoner.

Dessa vez, ao ser convocado para uma audiência de conciliação no Colorado, Jack decidiu negar qualquer tipo de acordo. Não só isso, ele afirmou que estará processando o estado por ter ingressado em “uma cruzada para esmagá-lo” e tentar destruir a imagem da sua confeitaria, a Masterpiece Cakeshop, localizada em Lakewood, no Colorado.

A Aliança de Defesa da Liberdade, uma organização composta por juristas cristãos, vai defender Jack durante o processo. O fato de ele já ter ganho o primeiro processo por 7 votos a 2 na Suprema Corte dos Estados Unidos, é muito provável que o confeiteiro obtenha uma nova vitória, dessa vez podendo receber algum valor de indenização.

Liberdade de consciência

O caso de Jack revela o quanto é importante a existência de leis que garantem a liberdade de expressão, consciência e fé dos cidadãos. No seu caso, a Primeira Emenda Americana assegura que nenhum cidadão pode ser privado de expressar sua fé e vivê-la conforme o que acredita.

Assim, de forma semelhante à Constituição Brasileira no seu Artigo 5º, os cidadãos podem se negar a fazer qualquer tipo de trabalho que viole sua consciência religiosa, desde a confecção de um bolo, como a realização de um aborto.

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