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1 de jun. de 2018

Argentina – Manifestação abortista feminista em favor do infanticídio e a hipocrisia de Maurício Macri







Euronews, 01/06/2018








Na Argentina, centenas de [feminazis] "mulheres" protestaram na quinta-feira em frente ao Congresso na capital, Buenos Aires, para exigirem a legalização do aborto.

A manifestação teve lugar depois do presidente Mauricio Macri ter apelado ao debate.

Trata-se de uma questão que tem dividido o país sul-americano de maioria católica.

O presidente afirmou ainda que caso o projeto-lei seja aprovado por ambas as câmaras, o Congresso e o Senado, ele não exerceria o direito de veto.
Observadores afirmam que a nova lei enfrentará a resistência do Senado, tradicionalmente um órgão mais conservador.

Nota do editor do blog: Durante sua corrida presidencial, Maurício Macri, que já não tinha um bom histórico pró-conservador prometeu aos conservadores que seu governo não teria um tom progressista, e que ele pessoalmente era a favor de uma das causas mais fundamentais dos valores dos conservadores e da população de modo geral, a defesa da vida. Embora se soubesse que Macri enquanto prefeito da capital, Buenos Aires [2011], apoiou as marchas do “orgulho gay”, mostrando assim sua veia progressista. Mas em época de eleição, até os mais inescrupulosos criminosos se tornam santos, e com Macri não seria diferente. Em uma entrevista a uma agência de notícias em 2016, após começar o seu mandato, lhe foi perguntado se descriminalizaria o aborto, e ele respondeu: “Trazer uma criança ao mundo é uma das coisas mais bonitas que pode acontecer na vida de um casal, uma pessoa é a expressão mais bonita de amor que existe, sempre fico do lado da defesa da vida”. Mas parece que o tempo passa, e sua posição firme ao lado da vida ao que tudo indica agora é uma questão de debate.

O mais irônico é que, após alguns meses dele ter dito que não vetaria a lei do aborto, o mesmo Macri disse em cadeia nacional que vetaria uma lei aprovada no Congresso, caso passasse no Senado com a ajuda dos senadores de oposição, pois, a mesma, [a lei] anularia o aumento das tarifas nos serviços públicos. O fato de Macri pedir aos eleitores peronistas que peçam para que os senadores não aprovem a lei, demonstra que, na questão do aborto, há uma clara desvantagem na casa. Porém, Macri está dando o benefício da dúvida ao debate sobre o aborto, enquanto promete vetar a lei que retira os aumentos de tarifas sobre os serviços públicos. Na cabeça dele, as reformas econômicas são mais importantes do que a vida, de quem ele disse ficar sempre ao lado. O papel ridículo do liberal é tamanho, que o mesmo chega a insinuar que os senadores têm ciência de um bom peronismo, e que  precisam mostrar isso ao respeitar o aumento das tarifas nos serviços públicos, que fazem parte do seu pacote de austeridade para ‘salvar' a economia argentina. 

O fato de ver desvantagem no Senado para suas leis fiscais faz com que Macri praticamente esteja cedendo aos progressistas a lei do aborto, em troca de sua abdicação do voto contra suas medidas econômicas. Outra questão controversa é a educação sexual: muitos conservadores tolamente comemoraram o fato dele ter tirado o financiamento dela, mas com a aprovação do aborto, a educação sexual obrigatoriamente deve voltar aos currículos escolares, ou seja, mais uma vez Macri terá de sacrificar os seus eleitores conservadores por causa de sua barganha com os setores progressistas no Senado e no Congresso. Enfim., parece que para Maurício Macri, todo o movimento conservador argentino que lhe colocou no poder, todos aqueles que participaram das marchas pela vida demonstrando de que lado ele deve [ou deveria] estar, foram reduzidos a um mero debate, ou, deveria dizer, barganha! Os liberais latino-americanos no fim estão se provando um combustível para os movimentos progressistas, como o Feminismo. O mesmo ocorre no Chile com Sebastián Piñera, que até mesmo está disposto a colocar a "igualdade de gênero" na constituição chilena, dando prosseguimento a destruição do Catolicismo chileno naquele país iniciado por Michelle Bachelet. 

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2 comentários:

  1. Liberais são esquerdistas disfarçados, simples assim. Precisamos de católicos verdadeiros na política.

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