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23 de mai. de 2018

Líderes europeus evocam estratégia marxista para formar ‘frente unida’ contra Trump




Epoch Times, 18 de maio de 2018


Por Joshua Philipp



Sob pressão do regime iraniano para manter seu acordo nuclear com o Ocidente e em face das iminentes tarifas comerciais sobre a Europa, líderes da União Europeia (UE) estão formando uma “frente unida” para se opor ao presidente norte-americano Donald Trump.

Um grupo de 28 líderes da UE se reuniu em Sofia, capital da Bulgária, no dia 16 de maio. Segundo Bourse & Bazaar, da empresa BHB Emissary, o chefe da UE, Donald Tusk, disse a repórteres com os quais os líderes se encontraram para discutirem uma “frente unida” contra Trump.


A reunião acontece um dia depois que ministros das relações exteriores da Grã-Bretanha, França e Alemanha se reuniram com o ministro das relações exteriores iraniano em Bruxelas para discutir como poderiam manter o acordo com o Irã sem os Estados Unidos. O Irã tem pressionado a UE a manter o acordo em andamento, e a UE corre o risco de perder boa parte do seu comércio de US$ 25 bilhões com o Irã se as sanções forem novamente impostas.

Por trás da reunião, no entanto, há possivelmente algo mais significativo. A ideia de uma “frente unida” está ligada a uma estratégia mais profunda, enraizada no pensamento comunista. A estratégia envolve a identificação de todos os movimentos ou organizações da “esquerda” e a união dos mesmos sob um objetivo estatal específico.

Leon Trotsky, um líder do Partido Comunista Russo ao lado de Lenin, descreveu a estratégia em seu panfleto de 1932, “What Next?”, afirmando que sob uma frente unida, “o Partido Comunista prova para as massas e suas organizações sua prontidão em agir para lutar em comum com elas”, e isso coloca esses grupos sob uma “luta comum”.

Líderes da UE ficaram menos envergonhados de demonstrar seu amor pela ideologia totalitária e assassina do comunismo, que, segundo várias estimativas, já matou cerca de 100 milhões de pessoas.

Esse apoio foi deixado claro por Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia, quando ele revelou uma estátua de 4,3 metros de Karl Marx em 5 de maio na Alemanha, e defendeu o ideólogo comunista cujas obras sobre o ateísmo e a luta comunistas fizeram o século 20 o mais violento da história humana.

A ideologia destrutiva também está no coração dos sistemas socialistas que se instalaram em toda a Europa. Sob suas interpretações “internacionais”, isso deu à Europa nomes como Stalin e Lenin e, sob suas interpretações “nacionalistas”, deu à Europa nomes como Hitler e Mussolini.

Todos esses sistemas políticos – seja o tipo de comunismo e revolução global da União Soviética, ou o uso do Socialismo Nacional e das políticas de identidade por Adolf Hitler – baseavam-se nas mesmas ideias de regime totalitário, censura política e sistemas coletivistas destinados a reunir pessoas sob os interesses “coletivos” dos regimes dominantes.

Invocando a “frente unida”, os líderes da UE estão invocando o sistema que ela representa. Ao promulgar políticas de governança e censura política em nível micro, e tendo o Estado dirigindo setores da economia, eles estão demonstrando sua afinidade por esses sistemas fracassados.

As opiniões expressas neste artigo são as opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times.

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