DN, 08 de abril de 2018.
O líder que faz frente à imigração e a Bruxelas e que brande o perigo George Soros tem mandato para prosseguir a sua via
O partido de direita Fidesz, do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, foi ontem reeleito para um terceiro mandato consecutivo. Os resultados preliminares, com 74,6% dos votos contados, davam uma maioria de dois terços no parlamento. As projeções da comissão eleitoral atribuíam ao Fidesz 134 lugares num parlamento com 199 deputados. O Jobbik, de extrema-direita, terá 26 representantes, e em terceiro lugar os socialistas com 20 deputados.
"Ganhámos. A alta participação deixou de lado todas as dúvidas", declarou Orbán no discurso de vitória.
As eleições foram marcadas pela alta afluência às urnas (68,1%), o que motivou longas filas para exercer o direito de voto, e causou atrasos na contagem e divulgação dos resultados. Nas anteriores legislativas, em 2014, a afluência foi de 61,7%, o que deu ao Fidesz de Viktor Orbán a maioria de dois terços no parlamento.
Já em 2002, quando Orbán perdeu as eleições após o seu primeiro mandato, contaram-se mais de 67% de eleitores. Mas após o regresso ao poder em 2010, o Fidesz alterou a lei eleitoral a seu favor: com 45% dos votos em 2014 obteve dois terços dos assentos parlamentares. Eleições livres, mas não justas, considerou então a OCDE.
Durante a campanha eleitoral, um discurso do primeiro-ministro que tem dirigido o país numa "deriva autoritária" provocou especial indignação e mobilização das oposições. Após ter afirmado que todos os outros candidatos são patrocinados pelo milionário de origem húngara George Soros - um dos seus inimigos de eleição, além dos "imigrantes" e da 'União Europeia' -, deixou a 'ameaça': "Vamos tomar medidas morais, jurídicas e políticas."
Nota: eu tenho motivo para não gostar de Orbán e, inclusive, tenho vários artigos para demonstrar as pessoas por que deveriam não gostar também. Mas essa matéria é como de praxe: tendenciosa no mínimo! O fato de haver questões que me levam a desconsiderar Orbán como um conservador não desmerece algumas coisas que ele diz, e que tem lógica, como, por exemplo, que George Soros está ativamente tentando influenciar o seu país de origem, a Hungria. Agora, sobre se ele está financiando todos os outros candidatos, isso é impossível de determinar. E mesmo que fosse possível, como chefe de estado e aquele que está mais próximo das outras instâncias governamentais, como o judiciário, caberia a ele acionar a justiça. Não é ilegal propriamente você receber doações, então Orbán no máximo pode especular isso para ganho político próprio, embora ele pode não ser totalmente desonesto ao afirmar isso, pois, como eu disse: é um fato que Soros quer influenciar países com seu dinheiro e influência política. Para colocar a matéria na íntegra, mas ser honesto com o político do qual eu não gosto, coloquei aspas com o uso de negrito, para assim dar a entender que essa é a opinião propriamente do redator da matéria original, e não a minha em tudo.
Artigos recomendados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário