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28 de set. de 2017

Dinamarca – forças armadas irão substituir policiais nas ruas e fronteiras dinamarquesas




The Local dk, 28 de setembro de 2017 



A partir de sexta-feira, soldados das Forças Armadas da Dinamarca (Forsvaret) substituirão policiais na fronteira sul da Dinamarca até a Alemanha e em potenciais alvos terroristas em Copenhague. 

De acordo com a Polícia Nacional da Dinamarca (Rigspolitiet) e a Polícia de Copenhague, 160 soldados patrulharão a fronteira e assumirão as funções de guarda em instituições judaicas, incluindo a Grande Sinagoga no centro de Copenhague. 

A sinagoga está sob constante proteção policial desde que um terrorista nascido na Dinamarca e de descendência plestina atirou e matou Dan Uzan, de 37 anos, um segurança voluntário, fora do prédio. O pistoleiro Omar El-Hussein já havia naquela mesma noite abrido fogo contra um centro cultural que hospedava um evento de liberdade de expressão, matando o finlandês Norgaard, de 55 anos e ferindo policiais. El-Hussein foi morto pela polícia


O papel dos soldados na fronteira alemã foi descrito como sendo apenas acessório e não implicará em verificar ativamente os Ids daqueles que entram no país. Esse papel ainda será preenchido por policiais e membros do Danish Home Guard (Hjemmevaernet), que atua no controle das fronteiras desde abril de 2016

O plano para colocar o pessoal militar na fronteira e impedir ataques a potenciais alvos terroristas tem sido discutido há mais de um ano. Está sendo implementado como uma forma de aliviar a carga de trabalho de uma força policial sobrecarregada.

Os 160 soldados aliviarão a força policial equivalente a 128 policiais em tempo integral. De acordo com a agência de notícias Ritzau, a polícia atualmente usa o equivalente a 456 funcionários em tempo integral em controles de fronteira e patrulhamento de potenciais alvos terroristas. 

A polícia dinamarquesa tem dito há anos que os oficiais estão cansados e não conseguem realizar o trabalho básico da polícia

Não foi imediatamente anunciado quanto tempo o pessoal militar permaneceria nas ruas ou na fronteira. 

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