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11 de ago. de 2017

Os australianos irão votar sobre a questão do “casamento” homossexual




Instituto Cristão, 11 de agosto de 2017 



Um votação por correspondência está para ser realizada em toda a Austrália para saber se os cidadãos apoiam a redefinição do casamento, em uma votação descrita como um “referendo sobre a liberdade de expressão”. 

Atualmente, a Austrália define o casamento como sendo entre um homem e uma mulher, mas ativistas têm discutido uma redefinição. 

Os políticos já aceitaram a votação por correspondência sobre o assunto, com os resultados para serem revelados ainda no final deste ano. 


Redefinição de gênero será o próximo. 

O The Australian Christian Lobby (ACL) advertiu que redefinir o casamento será o percursor para a “redefinição de gênero” e poderia ameaçar a liberdade religiosa. 

O diretor da ACL, Lyle Shelton, disse que os preocupados com a liberdade e o ensino às crianças nas escolas devem votar “não”. 

A consulta não é obrigatória e não será vinculativa ao Parlamento. 

Desafio judicial. 

Malcom Turnbull, o primeiro-ministro da Austrália, disse que não apresentaria a legislação sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a menos que receba apoio no país. 

Alguns partidários da redefinição do casamento estão se opondo à votação postal, e estão desafiando o tribunal. 

O Serviço Australiano de Estatísticas está realizando a votação e disse que anunciará os resultados até 15 de novembro. 

Rejeição antecipada. 

No início deste ano, o Alto Comissário britânico para a Austrália foi forçado a negar que uma redefinição esteja sutilmente sendo forçada sobre os cidadãos. 

Isso ocorreu depois que a ACL criticou o governo do Reino Unido por registrar uniões do mesmo sexo nos consulados ao redor da Austrália sob a lei britânica. 

Em 2012, o Parlamento da Austrália rejeitou esmagadoramente as tentativas de introduzir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. 

Consciência

Os deputados votaram contra a redefinição do casamento por 98 votos a 42 e uma medida similar também foi derrotada no Senado Australiano por 41 votos a 26. 

Então a primeira-ministra Julia Gillard se opôs pessoalmente a redefinir o casamento, mas permitiu que os membros do Partido Trabalhista votassem de acordo com a sua consciência. 

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