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6 de jun. de 2017

O Plano da ONU para a Migração Global — Parte 1

Autora: Berit Kjos, 4 de junho de 2006


A Espada do Espírito 07 de julho de 2006




Um mundo sem fronteiras! Solidariedade social! Igualdade econômica! Moradia e saúde para todos! Unidade baseada em "sentir-se bem", em servir a uma causa maior... A lista de promessas utópicas dá asas à imaginação. Como esse sonho pode ser cumprido? Qual será o custo disso? Por que a migração será vital para esse processo? Quão livres são nossos 

"As implicações para a soberania nacional também são complexas... todos os Estados devem estabelecer leis nacionais coerentes com as políticas de migração... consistentes com as leis dos tratados internacionais." [1]. Comissão Global da ONU Sobre Migração Internacional; (tradução nossa).


"Por que será que o presidente Bush está rejeitando teimosamente os conselhos de seus apoiadores, mesmo sabendo que eles são coerentes com as estrondosas mensagens das pesquisas de opinião pública?" [2] Phyllis Schafly.


Um mundo sem fronteiras! Solidariedade social! Igualdade econômica! Moradia e saúde para todos! Unidade baseada em "sentir-se bem", em servir a uma causa maior... A lista de promessas utópicas alimenta a imaginação. Como esse sonho pode ser cumprido? Qual será o custo disso? Por que a migração será vital para esse processo? Quão livre é o presidente para promover... ou repelir esse plano transformacional?

O sonho de uma Nova Ordem Mundial nasceu muito antes que socialistas visionários (incluindo Franklin Roosevelt e os líderes do Conselho Federal de Igrejas) entronizassem o comunista Alger Hiss como o primeiro líder das Nações Unidas. [3] [Veja As Raízes Revolucionárias da ONU] Hiss foi o principal autor da Carta das Nações Unidas, que resumiu sua visão em termos tão nobres que poucos seriam capazes de criticar:

"Nós, os povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra... e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos... e para tais fins, praticar a tolerância e... empregar um mecanismo internacional para promover o progresso econômico e social de todos os povos... Em vista disso, nossos respectivos governos, por intermédio de representantes reunidos na cidade de São Francisco... concordaram com a presente Carta das Nações Unidas e estabelecem, por meio dela, uma organização internacional que será conhecida pelo nome de Nações Unidas." [4].

Foi necessária a Segunda Guerra Mundial para tornar esse novo sistema aceitável para as pessoas. No embalo daquela útil crise, as massas abraçaram a promessa da ONU de "progresso econômico e social para todos" sob a mão orientadora do novo "mecanismo internacional".

Nas décadas que se seguiram, a maioria das pessoas parece que encarou os tratados e declarações da ONU como "leis brandas" e como políticas de pouco efeito sobre a soberania nacional. Elas não sabiam o quanto as declarações da ONU iriam permear de diversas formas as leis e políticas nacionais. A mídia de massa não nos advertiu. Assim, quando a Comissão Global sobre Migração Internacional foi lançada pelo secretário-geral das Nações Unidas e alguns governos, em 9 de dezembro de 2003, poucos souberam distinguir o alerta vermelho. [5].

Mas a América está acordando. Sendo uma nação tolerante aos imigrantes, ela recebeu imigrantes agradecidos de todas as partes do mundo em seu sistema. Agora, enfrenta um novo tipo de migração — um tipo que intencionalmente vai contra tudo o que valorizamos e compartilhamos. Thomas Sowell resume alguns de seus problemas mais óbvios:

"Com as ações afirmativas combinadas com a anistia, os ilegais podem ter preferência em empregos e outros benefícios. Aqueles que abrirem seus próprios negócios terão direito à preferência em contratos com o governo. Os filhos deles poderão entrar na faculdade na frente dos filhos de cidadãos americanos com melhores qualificações acadêmicas... Se um estrangeiro ilegal for parado por passar no sinal vermelho... em muitas comunidades, o policial é proibido de prendê-lo... Sob uma provisão recentemente aprovada pelo Senado, estrangeiros ilegais que falsificam cartões da Previdência Social não apenas recebem um cartão legalizado, mas também podem receber os benefícios da Previdência Social... Já vimos que tipo de estragos essas noções e práticas criaram após migrações em massa dentro dos programas de "trabalhadores convidados" na Europa... " [6] (tradução nossa).

Essa criminalidade generalizada alimenta a "crise" necessária para persuadir as pessoas a aceitarem a vigilância em massa, a coleta de dados em nível universal, e outras estratégias intrusivas pelo controle mundial. E isso ainda fica pior:

"Com base em um estudo de um ano de duração, uma pesquisadora estimou que existem aproximadamente 240.000 imigrantes ilegais que são também criminosos sexuais nos Estados Unidos, cada um dos quais tem uma média de quatro vítimas". [7] (tradução nossa).

"O projeto de reforma da Lei de Imigração, agora em consideração no Congresso, garantirá a anistia a aproximadamente 10 milhões de imigrantes ilegais... O CIRA (Comprehensive Immigration Reform Act, ou Lei Abrangente de Reforma da Imigração) transformará os Estados Unidos, social, econômica e politicamente. Em duas décadas, o caráter da nação se diferenciará dramaticamente do que é hoje." [8] (tradução nossa).

"Quando os seqüestradores Hani Hanjour e Khalid Almihdhar, que participaram do atentado em 11 de setembro, precisaram de ajuda para arrumarem fotografias autenticadas falsas para identidade, antes de embarcarem em sua missão suicida, eles entraram em uma van e viajaram para o estacionamento de uma loja de conveniências da 7-Eleven em Falls Church, na Virgínia. Era ali que alguns trabalhadores imigrantes ilegais ofereciam identidades falsas para outros imigrantes ilegais de todas as partes do mundo... Aproximadamente cinco anos depois, trabalhadores estrangeiros ilegais como aqueles que inadvertidamente ajudaram os seqüestradores de 11 de setembro não têm medo algum de serem presos." [9] (tradução nossa).

Uma teia de segredos e uma enxurrada de propagandas enganosas estão escondendo a verdade dos cidadãos que pagam seus impostos para cobrir os custos. Por exemplo, o título "Parceria de Segurança e Prosperidade da América do Norte" pode parecer bonito, mas ele na verdade enfraquece as bases de segurança e prosperidade para os cidadãos comuns. Refletindo sobre a razão por que seus líderes eleitos ignoram suas reivindicações, muitos deparam-se com a crescente criminalidade, sujeira inimaginável, empregos perdidos e o medo contínuo da violência. [10].

As razões para isso são simples. Os regulamentos internacionais já prenderam os Estados Unidos e as nações de todo o mundo a leis regionais, assim como a leis globais e suas políticas. Para entendermos seus alvos, vamos observar o Relatório da Comissão Global sobre Migração Internacional. O Capítulo 6 nos alerta que "a migração internacional é um fenômeno complexo" e que a maioria das nações (estados) reconhece a importância da migração internacional e buscam direcioná-la no sentido de capacitá-las a respeitarem as obrigações internacionais." [1] O que isso significa? Será que a palavra "respeito" de fato implica em "obediência" às diretrizes internacionais?

A Ilusão de Soberania Nacional

A linguagem sutil em muitos documentos da ONU esconde o assalto feito à soberania nacional. Ao mesmo tempo em que parece ser afirmativa em favor da soberania, ela corrói qualquer ação "soberana" que possa se opor às políticas da ONU. A Declaração da ONU de Direitos Humanos ilustra essa linguagem manipuladora muito bem. O Artigo 18 apóia o "direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião..." o Artigo 19 afirma o "direito à liberdade de opinião e de expressão...".

Mas o Artigo 29 declara que "Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, serem exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas." Em outras palavras, as promessas de "direitos humanos" não se aplicam àqueles que venham a criticar a ONU ou suas políticas. Também não se aplicam aos cristãos que se aderem às verdades "ofensivas" de Deus — ou se recusam a seguirem a Declaração sobre o Papel das Religiões da UNESCO. [11].

O assunto da migração coloca a soberania nacional no mesmo terreno escorregadio. Nos itens numerados abaixo, observe a prometida garantia do Relatório da Comissão Global Sobre a Migração Internacional — seguida de uma clara negação da soberania nacional:

"8. Primeiro, a soberania dos Estados é a própria base da cooperação internacional..."

9. Segundo, com a soberania vem a responsabilidade. Como a Comissão Internacional Sobre Intervenção e Soberania do Estado (2001) observou, os últimos anos testemunharam uma reorientação "da soberania nacional como controle para a soberania como responsabilidade" tanto em funções internas como em obrigações externas. "Soberania como responsabilidade" está se tornando o conteúdo mínimo da boa cidadania internacional. Assim como os indivíduos possuem responsabilidades e direitos como cidadãos do Estado, também os próprios Estados possuem direitos e responsabilidades como membros da comunidade internacional. [Nota: Essa responsabilidade recai principalmente sobre as nações "ricas" e desenvolvidas consideradas capazes de hospedar, financiar e gerenciar os recursos humanos migratórios].

10... A União Européia (UE) pode ser vista como um exemplo de grupo de Estados que retiveram suas respectivas soberanias. [pode mesmo?].

11... "Os Estados estabelecem corpos internacionais quando certos problemas — ou 'bens comuns' — permitem um modo mais formal e coletivo de governança..." [1] (tradução nossa).

12. ... "Se os Estados não podem definir objetivos claros para as políticas nacionais de migração, não deve surpreender que sobreposições e contradições ocorram algumas vezes no nível multilateral e institucional." [1].

Em outras palavras, todas as nações precisam "estabelecer políticas nacionais de migração coerentes" que... sejam consistentes com a legislação dos tratados internacionais." Os seguintes pontos mostram algumas das formas em que as nações precisam cooperar com as políticas regionais e globais:

"15. Para que os Estados possam tratar das questões de migração internacional de maneira coerente, eles devem ter... critérios para a entrada e residentes não-cidadãos que sejam consistentes com as leis internacionais... Eles devem tratar no mínimo as seguintes questões:

  • Reagrupamento de famílias, asilo, proteção aos refugiados e reassentamento
  • A prevenção de migrações irregulares e a promoção da migração regular. A Lei Abrangente de Reforma da Imigração adicionará em torno de 84 milhões de imigrantes extras à população do país. [8]. 
  • A integração, incluindo os direitos e obrigações dos migrantes, dos cidadãos e do Estado...
  • A proteção dos direitos dos migrantes. [12].

"17. Todos os Estados devem adotar uma abordagem coerente com a migração internacional que seja consistente com as leis internacionais e outras normas relevantes"... (tradução nossa).

"21... Isso, por sua vez, requer a coleta de dados efetiva, análises políticas, pesquisas, monitoramento e avaliações"... (tradução nossa).

"23... desenvolver uma infra-estrutura que ofereça assistência social, educacional e jurídica para os migrantes, e que ajude a sociedade que os recepciona a se adaptar à presença deles.
  • Assegurar que os residentes estrangeiros sejam efetivamente representados pelas associações de migrantes... [Uma parceria entre os Estados Unidos e o México provê essa proteção legal dos "direitos humanos" para imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Não é surpresa que seja tão difícil para as cortes americanas lidarem com os criminosos estrangeiros] [12].
  • Construir um sistema capaz de coletar dados e analisá-los, pesquisar, monitorar a avaliar." [1] (tradução nossa).

Integração Regional

A Integração Regional, como a União Européia (UE), foi planejada muito tempo atrás como uma pedra fundamental em direção à governança globalizada. Como os regulamentos para que o regionalismo seja estabelecido estão no nível da ONU, essa fusão inicial de nações — como o Canadá, os Estados Unidos e o México — redefinem a soberania nacional e submete todos ao controle internacional. Ashley Mote, um membro independente do Parlamento Europeu, explica como esse sistema revolucionário poderá engolir qualquer forma representativa de governo:

"Até mesmo a fachada pública da União Européia — a comissão não eleita — faz parte da farsa. O poder não está com eles. Está com os líderes das equipes principais que controlam seus departamentos, entrincheirados por cerca de 3000 grupos de trabalho e comitês em que nenhum membro eleito do Parlamento Europeu eleito se assenta... Não sabemos quais são os seus orçamentos, como são financiados, ou quem aprova seus custos. De fato, nem mesmo sabemos quais poderes lhes foram concedidos, nem por quem. E também não podemos nos livrar deles..."

"A UE não será mais a escrava dos Estados-membros. Ela está se tornando a dona deles. Cada tratado anterior foi um passo pequeno nessa direção... Os outros 24 comissários, cada um apontado por outros Estados... são figuras de fachada. Eles enfrentam a oposição na arena pública, e fazem pronunciamentos previamente decididos para eles por seus líderes de equipe, sob a direção dos comitês secretos."

"... Oficialmente, acima da comissão, há um Conselho de Ministros... Mas o conselho é apenas mais uma das ilusões criadas para dar a impressão que o governo presta contas à sociedade... O Parlamento Europeu está abaixo dessa vasta superestrutura... planejado para criar a ilusão de uma democracia com responsabilidades e prestação de contas... Um tapinha condescendente na cabeça dos eleitores subjugados.".

"... O Parlamento da União Européia... é o repositório de um acordo velado entre a esquerda e as multinacionais... Com efeito, a esquerda disse às multinacionais: vocês podem ter seus mercados arranjados para vocês, se a nós for permitido realizar infinitas engenharias sociais. As grandes empresas concordaram. O resultado é um Parlamento subserviente formado tanto pelos setores da esquerda quanto da direita." [13].

A propaganda eufemística atual para o governo regional continua a enganar o público. Essas declarações do Relatório da Comissão Global Sobre a Migração Internacional mostram apenas o lado positivo da questão:

34. Na UE, por exemplo, os cidadãos dos países-membros podem se mudar com relativa facilidade de um país a outro, aproveitando os benefícios de um mercado de trabalho comum... (tradução nossa).

35. Esforços também foram feitos para o estabelecimento de vários tipos de integrações econômicas e acordos de relativa liberdade de movimento em outras regiões do mundo, incluindo o Tratado de Livre Comércio na América do Norte (NAFTA)... (tradução nossa).

"A Comissão recomenda particularmente a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD), que objetiva estabelecer uma estrutura sócio-econômica integrada para a África." [1].

Na Parte 2, veremos mais de perto como os valores, a pobreza e a criminalidade inerentes à crise de migração criam uma mentalidade no público que dá as boas-vindas a outras metas da ONU: vigilância universal e rastreamento de dados, total controle sobre a posse de armas, um novo tipo de "assentamento humano" e uma participação coletiva no processo dialético. Com o anticristão líder da ONU, o canadense Maurice Strong, como um dos guias iluminados que estão por trás dessa enganosa revolução, minha principal preocupação é com as "leis" da ONU que proíbem a pregação bíblica nesse novo "campo missionário" em nosso meio. [14].

Enquanto isso, estude o quadro a seguir e lembre-se da promessa de Deus para Seu povo:

"Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. [Romanos 8:37-39].

Transformação Social

Deus não muda. A natureza humana também não. Nós, como Israel nos tempos do Antigo Testamento, tendemos a esquecer que Deus é Aquele que tem nos abençoado. Assim, quando hoje ignoramos Seus caminhos, Ele mais uma vez retira Sua proteção e nos entrega às conseqüências naturais construídas em Sua criação (veja 1 Coríntios 10:1-13).


As massas serão controladas por meio da Dialética Hegeliana (o Processo do Consenso) por líderes globalistas que vêem o mundo por meio do novo filtro do globalismo. Pesquisas de opinião, propaganda, slogans simples e conflitos contínuos serão essenciais para o sucesso deles. Na verdade, quanto mais a crise for sentida, mais rapidamente o líder poderá assumir os cobiçados poderes políticos que a verdadeira liberdade proíbe. O presidente Clinton já dominou essas estratégias totalitárias, como Mikhail Gorbachev sugeriu em um editorial, em 1993:

"Bill Clinton será o maior presidente se puder fazer a América criar uma nova ordem internacional baseada no consenso." [The Cape Cod Times, 28 de janeiro de 1993].

Esse consenso exige uma crise sentida, e a crise moral dos nossos dias — criada pela substituição dos limites morais pela liberdade sensual — serve bem a esse propósito. A ausência de limites absolutos leva ao caos social que, por sua vez, exige os controles sociais que seriam impensáveis dentro do antigo paradigma. Em outras palavras, a promoção oficial da indulgência sensual serve a um propósito político. Aldous Huxley resumiu isso bem em Admirável Mundo Novo:

"À medida que a liberdade política e econômica diminui, a liberdade sexual tende a aumentar em compensação. E o ditador... fará bem em incentivar essa liberdade. Em conjunção com a liberdade para sonhar acordado sob a influência das drogas, dos filmes e do rádio, isso ajudará a reconciliar seus súditos à servidão." (pág. xviii) (tradução nossa).
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