CBN, 23 de junho de 2017
Uma escola cristã em Indiana está sob ataque por defender o casamento bíblico.
Lighthouse Christian Academy é uma das muitas escolas que recebem financiamento do governo. No entanto, os críticos acreditam que esse investimento deve ser retirado porque a escola condena os pecados sexuais como a fornicação e a homossexualidade.
A ficha de admissão da Lighthouse diz que o casamento é entre um homem e uma mulher. E também proíbe o seguinte:
- Atividade heterossexual fora dos do casamento homem mulher. Por exemplo, sexo pré-marital, coabitação ou adultério (João 8: 1-11; I Coríntios 6: 9-20; Hebreus 13: 4);
- Atividade homossexual ou bissexual ou qualquer outra forma de imoralidade sexual (Romanos 1: 21-27; I Coríntios 6: 9-20); 3
- Exercer a identidade de gênero alternativo ou qualquer outra identidade ou comportamento que viole as distinções ordenadas por Deus entre os dois sexos, masculino e feminino (Gênesis 1: 26-27; Deuteronômio 22: 5);
A escola diz que nunca expulsou ninguém por sua orientação sexual, mas esclareceu que se reserva o direito de expulsar qualquer pessoa que viole a política da escola.
No entanto, críticos e ativistas LGBT acreditam que isto é razão suficiente para cortar o financiamento.
Carissa Dollar, de 46 anos, de Indianapolis, que tem um filho transgênero, diz acreditar que as políticas da escola são definitivamente discriminatórias.
“Tenho um problema com recursos públicos sendo destinados a uma instituição privada que toma decisões que sejam discriminatórias para qualquer grupo”, disse Dollar à IndyStar. “É errado caso um aluno LGBT, ou mesmo alguém em uma família que se identifique no espectro LGBT possa ter sua admissão negada na escola”.
O advogado e o porta-voz da escola, Brian Bailey, dize que a escola tem o direito de definir esses padrões.
“Os pais são livres para escolher o que é melhor e o que combina com as suas convicções religiosas”, disse Bailey. “Para que haja uma escolha real e, portanto, para que uma liberdade real possa existir, o governo não pode impor a sua própria ortodoxia e homogenizar todas as escolas para que se adequem as atitudes e ideologias politicamente corretas”.
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