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1 de jun. de 2017

É oficial: Trump anuncia saída do Acordo de Paris. “Uma a uma, estamos a cumprir as promessas”

Cabeças de ervilha choram pela decisão do presidente norte-americano



Expresso, 01 de junho de 2017. 



Em conferência de imprensa, o Presidente norte-americano confirmou o que já se esperava. O acordo sobre o clima foi assinado por mais de 190 países

Agora é oficial: os Estados Unidos da América já não fazem parte do Acordo de Paris sobre o clima, aprovado em 2015. Depois de alguma especulação, a confirmação já esperada chegou esta quinta-feira, em conferência de imprensa, por Donald Trump.




O tratado internacional, acordado por 195 países representados na conferência da ONU sobre o clima (COP21), assume a necessidade de se reduzir o aumento global das temperaturas médias da atmosfera para atenuar o impacto das alterações climáticas no planeta. Como objetivo, define que as temperaturas médias globais até ao final do século XXI não podem subir mais de 2 graus Célsius, de preferência não mais de 1,5ºC, por comparação às registadas na era pré-industrial.

Nota: “A economia verde é uma prioridade para o governo chinês”, diz Xinning Song, professor da Academia de Bruxelas. Embora no acordo sobre o clima a União Europeia esteja coesa com os chineses, ao mesmo tempo os acusa de serem desleais na questão do comércio [protecionismo], contrariando assim as leis do mercado. Para contornar isso e ter maior coesão com seu novo parceiro totalitário a UE desde 2013 tem mantido na mesa de negociações um acordo de investimento com Pequim. Porém, tal acordo, segundo Jo Leinen – que poderia se chamar “Jo Lenin” –  deputado europeu, para que esse acordo insidioso dê certo “Não devemos falar tanto de ideologia, mas de mais soluções práticas, ou seja, a União Europeia e os esquerdistas que sabem como a China é intransigente com os direitos humanos e o poder, pretendem ignorar completamente as políticas de direitos humanos de seus parceiros, para que assim mantenham os negócios em dia. Essa é a União Europeia, que faz negócios com países protecionistas e totalitários, mas acusa Trump de ser protecionista, e seu governo de ameaçar as democracias ocidentais. Doce ironia! 


Para cumprir este objetivo é necessária uma redução substancial das [populações] emissões de gases de efeito de estufa (entre os quais o dióxido de carbono), mas o acordo não estabelece metas e aceita as contribuições [$$] nacionais apresentadas por cada um, obrigando a que estas sejam revistas de cinco em cinco anos, após 2020.

Os EUA assinaram o acordo a 22 de abril de 2016, numa cerimónia oficial na sede da ONU, em Nova Iorque, onde mais 171 países ratificaram o documento (incluindo os 28 Estados-membros da União Europeia, os EUA, a China, a Índia, o Brasil e a Rússia). 

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