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26 de abr. de 2017

Estado francês condenado a pagar indenização para os pais de uma jihadista







Euronews, 26/04/2017



O Estado francês foi condenado por uma falha no controlo das fronteiras. O Conselho de Estado exige que as mais altas instituições francesas paguem uma compensação, no valor de 15 mil euros, aos pais de uma menor de 17 anos que foi dada como desaparecida, mas que conseguiu embarcar num voo no aeroporto de Paris Orly com destino a Istambul.




O acontecimento remonta a novembro de 2013. A jovem tinha deixado a casa da família em junho. O voo para a Turquia foi a primeira etapa de uma viagem com destino à Síria. Acredita-se que se tenha juntado ao grupo de mulheres ocidentais recrutadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico.


Nota do editor

Sim, é exatamente como você leu acima [no título]; embora a mídia cujo conteúdo eu reproduzi abaixo não diga com todas as letras. Porém, não é difícil decifrar aquilo que é posto de um jeito implícito: o Estado francês está pagando para os pais de uma jovem jihadista uma indenização por supostamente "falhar" no controle das fronteiras. A reportagem não diz, mas eu especulo que os pais da moça sejam estrangeiros, o que torna tudo mais irônico, pois foi a "falha benevolente" do governo francês em abrir as fronteiras para tipos como eles entrar que ocasionou inúmeros atentados no país. Atentados estes cujas vítimas não receberão nenhuma compensação do Estado francês, mas somente flores dos representantes do Estado, e dos masoquistas, amantes do Estado, que sempre ficam do seu lado quando o problema é apontado com precisão: só há atentados, porque há estrangeiros demais indo e vindo de nosso país. Uma verdade inconveniente. Porém, o Estado francês decidiu que as vítimas não são importantes e que, portanto, deve pagar aos pais da jihadista -- com dinheiro público, diga-se de passagem -- pela sua falta de cuidado em não conseguir manter no país alguém que passou a nutrir o desejo de matar os seus anfitriões.

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