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3 de abr. de 2017

Equador: Vitória eleitoral do comunista Lenin Moreno contestada por rival




Euronews03 de abril de 2017


Os primeiros resultados das presidenciais equatorianas dão a vitória a Lenin Moreno à segunda volta do escrutínio.

Segundo a Comissão Eleitoral, o candidato de esquerda recolheu 51,07% dos votos, mais de dois pontos à frente do rival de centro-direita, Guillermo Lasso com 48.93% dos sufrágios.

 


Um resultado ainda provisório quando os dois candidatos clamaram já vitória, após o anúncio de duas sondagens à boca das urnas com vencedores diferentes.

Apoiado pelo presidente cessante, Moreno não esperou pelos resultados definitivos para anunciar a vitória, prometendo ser o presidente, “de todos, em especial dos mais pobres”. 


Con el corazón en la mano, agradezco a todos los que en paz y armonía fueron a votar. Seré el Presidente de todos y ustedes me van a ayudar. pic.twitter.com/fGvefY21Hc
— Lenín Moreno (@Lenin) 3 de abril de 2017


Oposição denuncia fraude e quer impugnar resultados

O anúncio dos resultados provisórios foi recebido com protestos por parte dos apoiantes do ex-banqueiro, que denunciam o que consideram ser uma fraude eleitoral.

Guillermo Lasso apelou aos seus manifestantes para sair às ruas, “sem cair em provocações”, após ter anunciado que vai impugnar os resultados em dezenas de assembleias de voto.

Há relatos de várias manifestações esta noite em Quito e Guayaquil, a segunda cidade do país, onde se concentram os apoiantes do candidato conservador, frente à sede local da Comissão Eleitoral.

O presidente cessante Rafael Correa felicitou já Moreno, tendo condenado os protestos dos adversários ao afirmar esta noite, “os que não conseguiram vencer pelas urnas, querem fazê-lo pela força”.

¡Qué lástima! Brotes de violencia en Quito, Esmeraldas, Ibarra y Azogues.
Lo que no logran en las urnas, quieren lograrlo por la fuerza.
— Rafael Correa (@MashiRafael) 3 de abril de 2017


Julian Assange felicita-se com vitória de Lenin

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, reagiu igualmente ao resultado do escrutínio, do seu refúgio na embaixada do Equador em Londres.

O candidato conservador tinha prometido expulsar o ativista da representação diplomática do país caso fosse eleito.

Esta noite, Assange, “convidou” Guillermo Lasso a abandonar o país após a derrota, respondendo no mesmo tom ao candidato que tinha prometido expulsar o informático nos primeiros 30 dias de governo.

Invito cordialmente al Señor Lasso que se retire del Ecuador en los próximos 30 días (con o sin sus millones offshore) #AssangeSILassoNO pic.twitter.com/yYvw5vBWST
— Julian Assange (@JulianAssange) 3 de abril de 2017


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