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5 de dez. de 2016

Suécia – muçulmano detido em Malmo por ataque incendiário reivindicado pelo Estado Islâmico

O edifício ficou somente chamuscado


The Local SC, 05 de dezembro de 2016. 



Um homem de 30 anos foi detido na Suécia acusado de crime de terrorismo por causa de um ataque incendiário grave em um centro comunitário em Malmo. 

Ele foi preso sob a acusação de ter cometido um ataque incendiário em Malmo, no dia 11 de outubro, que foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico, mas que conseguiu somente causar leves danos espalhando fumaça  e chamuscando edifício alvo não causando nenhum ferimento nas pessoas dentro dele. 

O homem foi preso na tarde de sábado, com base em sua causa provável. Ele negou a acusação mais tarde naquele dia, e o promotor terá que decidir até meio dia dessa terça-feira se solicita que ele continue mantido sob custódia. 

A prisão ocorreu de uma maneira relativamente calma” disse à agência de notícias TT, a porta-voz da imprensa sueca Security Service, Nina Odermalm Schei. 

Na madrugada de 11 de outubro, dois coquetéis molotov foram jogados no prédio de Malmo, usado pela associação cultural iraquiana Aldorr. 

O incidente chamou pouca atenção da mídia tanto na Suécia quanto no exterior, mas logo após isso, o jornal do Estado Islâmico, o al-Naba afirmou que o incêndio foi iniciado por “um guerreiro do califado”, e que o centro foi usado por “infiéis”, que no contexto do seu artigo foi acreditado para significar muçulmanos xiitas. 

Um porta-voz da Aldorr disse à agência sueca de notícias TT que o edifício não é um local de culto, mas sim um centro comunitário, e enquanto os membros são xiitas, as atividades da associação não são primordialmente religiosas. 

O especialista sueco em terrorismo Magnus Ranstorp observou em outubro que a reivindicação do Estado Islâmico ao ataque deve ser digerida com uma “pitada de sal”, e que a organização extremista “tem o hábito de assumir a responsabilidade por tudo”. 

O Serviço de Segurança sueco não quis comentar se o homem detido tem qualquer relação com o Estado Islâmico. 

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