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8 de dez. de 2016

Canadá – defensor da causa pró-LGBT co-escreveu e mostrou um novo programa religioso dos Bispos de Ontário




LifeSiteNews, 07-08 de dezembro de 2016. 



Por Pete Bklinski



07 de dezembro de 2016 (LifeSiteNews) Os Bispos Católicos de Ontário fizeram uso de um educrata "Católico" pró-homossexual para escrever seu novo programa de “instrução religiosa” para estudantes de classe 9-12 em escolas católicas por toda a província. 

Michael Way-Skinner do Conselho Escolar Católico do Distrito de York está listado no final do Documento de Política Curricular Secundário Católico de Ontário de 283 páginas como um membro da “equipe de redação” composto por 8 pessoas. O programa, que foi lançado online na semana passada, foi preparado pelo Institute for Catholic Education, o braço curricular dos Bispos de Ontário.


Skinner, coordenador do seu conselho para “Educação Religiosa, Vida Familiar e Equidade”, disse aos educadores em uma conferência de educadores pró-homossexualidade no ano passado que sua estratégia de “escolha individual” através de documentos eclesiais que lidam com a homossexualidade iria extrair em grandes proporções o que ele chama de um fornecimento de “um diálogo muito mais rico” em relação às pessoas atraídas pelo mesmo sexo, deixando para trás tudo o que discordava. 

Skinner então relatou como ele usou esses textos escolhidos a dedo para convencer os detentores do poder para promover o que ele chamou de “mensagens positivas e amor aos nossos alunos [LGBTs]” dentro das escolas católicas. 

As proporções dos programas de religião dos Bispos que lidam com a homossexualidade parecem ser retiradas direto do manual de Skinner. 

Em nenhum momento o programa ensina os nossos alunos sobre a imoralidade dos atos homossexuais, nem cita o Catecismo da Igreja Católica onde se ensina que “atos homossexuais são intrinsicamente desordenados” e atos de “grave depravação”. Em vez disso, o programa afirma através da mensagem do professor: “Como o ensino da Igreja sobre a homossexualidade demonstra nossa compreensão católica da dignidade da pessoa humana? (A homossexualidade não é escolhida, a orientação homossexual não é um pecado, não deve haver nenhuma discriminação injusta, devemos aceitar todas as pessoas com respeito e amor.)

O programa também não consegue defender o ensino católico que chama a inclinação homossexual de “objetivamente desordenada”, um ensino baseado na evidência de que o impulso sexual é ordenado para a procriação masculina e feminina. Em vez disso, o programa afirma em uma definição de “orientação sexual” que a inclinação homossexual “não pode ser avaliada”, uma vez que não é um “ato moral”. 

Em determinado momento, o programa usa a palavra “intimidade” quando pede aos alunos que expliquem a diferença entre “atração e intimidade entre as pessoas do mesmo sexo” e relações conjugais entre marido e mulher. 

Quanto melhor teria sido para os estudantes serem formados sobre o tema da homossexualidade pelo reformador católico italiano do século 11 e Doutor da Igreja, São Pedro Damião, em vez de educaratas esquerdistas com propósitos politicamente corretos? 

São Pedro Damião pregou toda a verdade sobre o plano de Deus para a sexualidade e quão terríveis são as consequências, temporais e eternas, para aqueles que se envolvem no que ele chamou de “práticas sexuais não naturais” da homossexualidade. 

Segundo as Escrituras e a Tradição da Igreja, Damião descreveu a homossexualidade em seu famoso Livro de Gomorra como sendo uma corrupção “diabólica” do plano de Deus para a sexualidade entre um homem e uma mulher. Ele escreveu que a homossexualidade não só não deve ser tolerada, mas deve ser condenada e eliminada, descrevendo-a como uma “ferida letal de ferrugem no próprio corpo da santa Igreja”. 

O tratamento “inclusivo” do programa religioso sobre a homossexualidade não é inteiramente surpreendente, dada a declaração ultrajante que delineia a agenda não tão escondida do programa, como se encontra no preâmbulo, onde afirma: “Todos os cursos de educação religiosa refletem os objetivos da equidade e da estratégica da educação inclusiva”. 

Sim, você leu corretamente. Em vez do programa de religião que reflete, acima de tudo, os objetivos de Deus e sua Igreja, ele reflete a “estratégia de equidade e inclusão” de 2009 do governo de Ontário, uma agenda radical tida como massivamente contrária pelos grupos pró-família devido à sua ênfase na normalização da homossexualidade sob a lei. Uma forma de abraçar a “diversidade” e a “inclusão”, enquanto ao mesmo tempo combate a chamada “homofobia”. A estratégia acabou levando à Lei de Aceitação das Escolas número 13 (aprovada em 2012), que os críticos chamam de uma declaração de direitos homossexuais que viola os direitos dos pais e a liberdade religiosa, forçando as escolas católicas a aceitar clubes homossexuais, se os alunos solicitarem. 

Para a surpresa dos pais fiéis católicos em toda a província, a liderança católica na época se submeteu com mansidão às exigências do projeto de lei, uma medida que os críticos especularam que foi motivada pelo temor de perder o financiamento público das escolas católicas. 

Portanto, não é surpreendente encontrar o programa de religião dos Bispos afirmando que ajudará os estudantes católicos a identificar “comportamentos que podem levar a atitudes e relacionamentos insalubres”, exemplos dos quais incluem “assédio, homofobia e bullying”. 

Também não é surpreendente que, uma vez que a “estratégia de equidade” do governo promove a ideologia de gênero – que sustenta que os seres humanos não são criados como homens ou mulheres, mas que devem escolher como expressar a sua sexualidade, mesmo quando está em desacordo com o seu sexo biológico – a nova religião deve submeter o ensino católico, tanto quanto possível para seguir o exemplo. 

O programa pega emprestado o vocabulário e as definições dessa ideologia, até o ponto de definir o “gênero” como “características das mulheres e dos homens que podem ser construídas socialmente”. 

Usando a metodologia de Skinner de escolha individual de gênero no ensino católico sobre a dignidade da pessoa humana enquanto ignorando ensinar sobre a diferença sexual masculina e feminina inscrita na natureza humana, um instrutor propôs no programa em um ponto em que declara: “Como podemos usar os ensinamentos da Igreja sobre a dignidade da pessoa humana para dar apoio a quem está trabalhando por meio de sua auto-compreensão em termos de identidade de gênero e orientação sexual?” 

Aos alunos também são ensinados a “analisar criticamente a presença da discriminação de gênero dentro das práticas das várias tradições religiosas” e são incitados pelos professores a responder perguntas como: “Se algo não é sentido como discriminação de gênero para os crentes de uma tradição, é correto para aqueles fora da tradição dizer que é discriminatório?” 

O preâmbulo do programa deixa claro que a “educação inclusiva” proposta pelo governo e ensinada no programa religioso significa que todos, independentemente da “identidade de gênero” ou “orientação sexual”, são “bem-vindos, incluídos, e tratados com justiça e respeitados.” Nem uma vez sequer os alunos aprendem a diferença crucial entre amar as pessoas que lutam contra uma doença, enquanto odeiam a sua doença contra a qual lutam. Devido ao método de escolha individual de Skinner, como no velho ditado “ame o pecador, odeie o pecado” que não existe em nenhum lugar neste programa. 

O empenho do governo de Ontário em ensinar os jovens a dar “consentimento” às relações sexuais também se encontra nesse programa, embora o paradigma do “consentimento legal” tenha pouco a ver com a moralidade ou imoralidade das relações sexuais. Os professores são alertados para perguntar aos alunos como o “consentimento” pode promover a “sexualidade saudável”, mesmo que o sexo com consentimento não o torne moralmente correto. Curvando-se para a agenda do governo, o programa bizarramente ensina aos jovens que a retenção do consentimento é uma forma de permanecer casto em vez de simplesmente declarar que a relação sexual fora do casamento é um pecado mortal de fornicação (uma palavra não citada uma vez sequer no programa) que pode comprometer a salvação eterna. 

Apesar do fraco ensinamento do programa controverso sobre a imoralidade sexual, ele fornece aos alunos uma formação católica autêntica em outras áreas, incluindo a santidade da vida (lidando com os problemas do aborto, eutanásia, tecnologias reprodutivas), e aspectos da vida moral (dignidade humana, Princípio comum de duplo efeito), e a relevância dos Dez Mandamentos na vida moral e na vida sacramental de um cristão. O programa usa o Catecismo da Igreja Católica como uma de suas fontes primárias e até faz o uso de Santo Tomas de Aquino e Aristóteles em várias partes. Ele ensina sobre o Rosário, e as letanias e a Adoração Eucarística. 

Embora existam muitos elementos louváveis no programa religioso dos Bispos, no entanto, continua a ser o caso de que o programa está tentando servir a dois senhores, Deus e o governo. E, como diz o Evangelho, ou “odiará a um e amará ao outro, ou será dedicado a um ou desprezará o outro” (Mateus 6:24). Não é difícil para o leitor casual determinar qual mestre o programa serve em última instância. 

Uma parte do programa ensina aos alunos sobre como “avaliar os textos por tendência e perspectiva”. Bem, com o programa afirmando que ele “reflete os objetivos” da agenda homossexual do governo, com a evidência da abordagem de escolha individual para a homossexualidade em todo o programa, com a aceitação do programa de “ideologia de gênero” e com as suas noções de moral sexual baseada em parte em noções de “consentimento” legal, todos esses elementos revelam um viés não-católico que torna o programa indigno dos estudantes católicos que merecem a verdade completa, e nada além da verdade plena, quando se trata do ensino católico. 

Jesus disse: “Se me amardes verdadeiramente, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Se os alunos não são plenamente informados sobre o que são os mandamentos, especialmente na área da moralidade sexual, então, em seguida, todos os envolvidos em sua formação – incluindo os pais, bispos e educadores – estarão fazendo um desserviço enorme que poderia muito bem afetar negativamente as suas vidas e poderia até mesmo resultar em uma consequência eterna prejudicial. 

Os pais católicos não devem se contentar com os programas mornos que só podem criar católicos mornos, que “não são nem quentes e nem frios”, como Cristo diz, “ e serão vomitados da minha boca” (Apocalipse 3:16). No mundo confuso de hoje, onde todas as formas de imoralidade e licenciosidade são toleradas e até mesmo promovidas, os jovens católicos precisam de respostas em preto e branco às questões morais, e não em cinquenta tons de cinza. 

Um programa religioso escrito por católicos que não estão convencidos das verdades da fé católica só produzirá católicos que não se convencerão das verdades da fé. E a última coisa que a Igreja Católica precisa hoje é de outra geração de “católicos” que escolhem e escolhem quais ensinamentos morais que devem seguir e quais ignorar. Os jovens católicos merecem uma formação católica autêntica e um programa religioso que os entregue isto. 

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