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19 de nov. de 2016

Suécia – a Suécia pagou US $ 600 por mês em benefícios para os filhos de um jihadista




The Local SC, 19 de novembro de 2016. 



Um jihadista sueco que se juntou ao grupo Estado Islâmico reivindicou 50.000 coroas suecas em benefícios enquanto vivia e trabalhava em sua fortaleza em Raqqa. 

Michael Skramo, que atende pelo nome de Abdul Samad al Swedi, levou sua esposa e quatro filhos pequenos para a Síria em agosto de 2014, fixando-se em Raqqa. Desde então, ele apareceu em uma série de vídeos de propaganda, às vezes com os seus filhos, posando com um rifle de assalto AK-47. 


De acordo com o jornal sueco Goteborgs Tidning (GT), levou mais de um ano para a agência de assistência social da Suécia Forsakringskassan enviar uma carta ao endereço de Skramo em Gotemburgo informando-o que haviam interrompido o benefício de habitação de seu filho. 

Forsakringskassan parou os pagamentos dos benefícios para as crianças e os subsídios de habitação para os seus filhos”, diz a carta, que foi passada ao jornal. 

Magnus Ranstorp, pesquisador de terrorismo da Universidade Nacional de Defesa da Suécia, disse que suspeita que até 5.814 coroas foram recebidos por Skramo e sua esposa a cada mês, um abono que teria sido o suficiente para ampara-los em Raqqa, mesmo sem os pagamentos de subsidio de habitação. 

Isto expõe o quão fraco o sistema parece estar em seus mecanismos de controle”, disse ele ao GT. “Michael Skramo tem sido um dos simpatizantes do Estado islâmico mais conhecidos. A polícia deveria ser capaz de alguma forma soar o alarme e informar todas as autoridades quando alguém viajasse para lá”. 

Segundo o jornal, os pagamentos de Skramo parecia ter sido parado oito meses depois que ele e sua família deixaram a Suécia. Ele também deve 61.842 coroas em rendas para pagar o seu antigo senhorio. 

Sua mulher mandou um e-mail em abril para a corte de Gotemburgo, aconselhando uma agência de cobrança de dívidas para estabelecer os casos contra ela, já que ela não estava planejando voltar para a Suécia. 

Para tornar mais simples para você, você não precisa enviar mais documentos para mim”, escreveu ela no e-mail. “Eu não estou na Suécia e provavelmente nunca mais voltarei.... Por isso para o seu bem, você poderia simplesmente deixe tudo para lá;”. 

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