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1 de nov. de 2016

Indonésia – Austrália e Indonésia consideram fazer patrulhas navais conjuntas no Mar da China Meridional




YAHOO News, 31 de outubro de 2016 – 01 de novembro de 2016. (Com Reuters) 



SYDNEY (Reuters) – A Austrália está considerando patrulhas navais conjuntas com a Indonésia no contestado Mar da China Meridional, a chanceler australiana Julie Bishop, disse na terça-feira. 

Bishop disse que o pedido da Indonésia por patrulhas conjuntas numa reunião bilateral em Bali na semana passada foi “consistente com as nossas políticas de exercer o nosso direito à liberdade de navegação”. 

Isso está de acordo com o direito internacional e o nosso apoio para a paz e a estabilidade na região”, disse Bishop à rádio Australian Brodcasting Corp.

A Austrália, um aliado dos Estados Unidos, tem atraído previamente críticas da China por fazer voos de vigilância sobre as disputadas ilhas no Mar do Sul da China e por apoiar a liberdade de navegação e os exercícios de navegação dos Estados Unidos lá. 

A China, que reivindica quase todo o Mar do Sul da China, onde cerca de US $5 trilhões em comércio marítimo transita anualmente, no mês passado pediu a Austrália para “falar e agir com cautela” no Mar do Sul da China. 

Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã também têm reivindicações sobre partes do mar, que se acredita ter ricos depósitos de petróleo e gás. 

A Austrália e a Indonésia já realizam patrulhas marítimas conjuntas no Mar de Timor, assim como também fazem parte da parceria dos países sobre o combate do tráfico de pessoas e à pesca ilegal. 

Bishop disse que a Austrália e a Indonésia iriam notificar outros países da região, sobre qualquer exercício planejado. 

“Está é uma parte regular do que fazemos com a nossa marinha, isto faz parte do nosso engajamento na região e isso está de acordo com o direito da Austrália a liberdade de navegação, incluindo, no Mar da China Meridional”, disse ela. 

Em julho, um tribunal arbitral em Haia disse que as reivindicações da China para a hidrovia eram inválidas, depois que um caso foi levado pelas Filipinas. Beijing, que construiu uma série de ilhas artificiais com pistas de pouso no mar, se recusou a reconhecer a decisão. 
(Reportagem de Jane Wardell e Cecile Lefort, Edição de James Dalgleish). 

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