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19 de out. de 2016

Suécia – a Suécia ganhou o seu primeiro cemitério neutro livre de símbolos religiosos

Josef Erdem no cemitério neutro.


 


The Local SC, 19/10/2016




Um novo cemitério em Borlange no centro da Suécia torna-se o primeiro lugar de enterro no país, livre de símbolos religiosos.

A ideia era do professor local Josef Erdem.

Há um lugar na terra para todos, o que significa que não deve ser limitado o modo como vamos escolher viver ou como vamos escolher ser enterrados”, disse ele ao The Local.
Ele enviou um pedido formal depois de discutir a ideia com representantes da Igreja local da Suécia.

Eles aprovaram e são eles que irão manter as sepulturas”, disse ele.
Mas é aí que o envolvimento da igreja começa e termina.

As pessoas podem decidir por si mesmas o que os seus túmulos devem ser, mas o cemitério estará livre de todos os símbolos religiosos e nacionalistas”, disse Erdem.

Ele também enfatizou que o cemitério não era apenas para os ateus. Crentes também poderiam ser enterrados lá, enquanto mantivessem o elemento religioso e de sua identidade fora de vista.

Localizado próximo à igreja Tuna Stora da cidade, o cemitério permanece vazio por agora, mas vários moradores manifestaram interesse.

Eu não quero uma sepultura com uma pedra que precisa ser cuidada. Eu também não quero um enterro na igreja, porque eu não sou um crente, de modo, que posso me adaptar a isso”, disse o professor Gunnar Lindgren à emissora SVT.

Erdem cresceu no Curdistão, onde ele disse que sua visão de mundo foi moldada por ter amigos entre uma variedade de religiões.

Eu falei com muita gente sobre isso, muitos deles religiosos, e a resposta tem sido extremamente positiva”, disse ele.

Na verdade, a reação tem sido positiva tanto das pessoas religiosas quanto as não religiosas de modo semelhante em todo o país”.

Qualquer um optando por ser enterrado em um terreno neutro em Borlange pode ter certeza que vai estar em boa companhia: Jussi Bjorling um dos maiores tenores do século 20 está enterrado no cemitério adjacente à igreja.

Nota do editor 

Não há limites para a diversidade na Suécia: seja ideologia de gênero, que apregoa igualdade de gênero – de modo que homens e mulheres e os seus respectivos papéis não têm mais um significado – ou então, na paridade cultural religiosa, onde os islamitas são uma casta protegida e têm primazia nas políticas governamentais. Para piorar, na Suécia, os males são os nacionalismos e identidades religiosas diversas, que tornam o país único.

Abdicar de todo esse “peso” cultural e moral é um passo importante nas políticas da Suécia. É por isso que, com gosto, eles vão desestruturando, ou, desconstruindo – como gostam de dizer – toda a sociedade ao ponto de torná-la o que ela é hoje. Uma ministra certa vez disse que escolas religiosas, particularmente cristãs, são um empecilho, e que aquilo precisava mudar. No entanto, o Islã é ensinado e até propagandeado por meio de superproduções regadas a dinheiro público, para passar a imagem do quão tolerante [tolos] são os suecos; mesmo que isso leve todos à ruína. 

As políticas de esquerda – como já cansei de publicar a respeito aqui no blog – são para minar o Cristianismo e os alicerces. Na Suécia, isso é nítido como cristal! E mesmo que a sociedade vá descendo bueiro abaixo, parece que muito poucas coisas mudam. São poucos os que querem aquilo que um dia já foi, de volta. Aparentemente, para muitos, isso nunca vai acontecer. Gênero neutro, cultural neutra, cemitério neutro: pelo bem da Suécia, o melhor seria voltar ao Cristianismo, pois está seguindo um caminho parecido com o da Grécia. 

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