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24 de set. de 2016

Putin se reúne com Dodik na véspera do referendo da Bósnia

  O Presidente da Republika Srpska, Milorad Dodik, com o presidente russo Vladimir Putin.



Balkan insight, 23 de setembro de 2016. 



Por Danijel Kovacevic



O presidente russo, Vladimir Putin se reuniu com Milorad Dodik no momento em que se aproxima o polêmico referendo sérvio-bósnio, mas a substância de suas conversações não podia ser julgada a partir de declarações concisas. 

Antes da reunião em Moscou, na quinta-feira à noite, a mídia na entidade principalmente sérvia da Bósnia, a República Sérvia, RS, saudou o sinal claro de apoio russo para o controverso referendo do Dia Nacional da RS, que está marcado para este domingo. 

A reunião produziu apenas uma breve declaração do presidente russo. Seu escritório disse que os dois líderes “discutiram a situação nos Bálcãs e várias questões de cooperação bilaterais. Pontos de vistas foram trocados sobre temas da atualidade e da agenda internacional.”

A reunião durou quase uma hora e terminou pouco antes da meia-noite, horário de Moscou, disseram as autoridades. 

Dodik foi mais vocal após a reunião. “O presidente Putin expressou seu apoio para a estabilização da região, e o apoio ao Acordo de Paz de Dayton [1995], e desejou o progresso, tanto para a RS quanto a Bósnia e a Herzegovina e, a este respeito, expressou confiança de que a Federação Russa com a sua atitude positiva contribuiria para a estabilização e o bem estar geral nos assuntos da região”, relatou Dodik para a RS pela rádio e TV estatal, RTRS. 

Dodik disse que durante a reunião ambos os líderes expressaram satisfação com a cooperação econômica entre a Rússia e a RS, e acrescentou que os investidores russos continuam interessados na RS. 

Esta foi uma oportunidade para informar o presidente... Sobre coo a situação na Bósnia tem vindo a desenvolver e expressar a minha opinião sobre isso, especialmente apontando para o fato de que, mesmo após 20 anos, o Alto Representante ainda está presente na Bósnia”, disse ele, acrescentando que os estrangeiros estão presentes em outras instituições do estado, como o Tribunal Constitucional. 

Quanto ao referendo, não houve quaisquer conversas específicas, exceto para a conclusão de que as pessoas têm o direito a um referendo”, acrescentou Dodik. 

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