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8 de set. de 2016

Bálcãs - “As tensões nos Bálcãs é um sério risco para a Hungria”, advertiu a União Europeia

Bálcãs


B92, 08 de setembro de 2016. 



As crescentes tensões nos Bálcãs Ocidentais representam um sério risco para a Hungria, disse o ministro húngaro dos negócios estrangeiros Peter Szijjarto. 

Segundo ele, é por isso que a integração desses países a União Europeia deve ser acelerada, incluindo a conclusão das negociações de adesão com a Sérvia em 2020. 

A Agência MTI húngara informou que Szijjarto, que falou durante o Fórum Estratégico de Bled, na Eslovênia, também disse que, devido “às disputas fronteiriças em curso, a ascensão do extremismo religioso aumentou a ameaça do terrorismo na região vizinha ao sul-oriental da União Europeia, e não é impossível que a Europa veja uma nova onda de imigração excessiva. É por isso que a instabilidade nos Bálcãs Ocidentais constitui um grave risco de segurança para a Hungria”, disse ele, observando que “se a região permanecer instável, uma grande onda de imigrantes podem vir facilmente e invadir por meio dela e chegar a fronteira sul da Hungria em questão de horas”. 

Szijjarto também enfatizou que a Hungria não pode parar a onda de imigrantes sozinha e precisa da ajuda da União Europeia, sugerindo que, como parte das medidas a organização deve comprometer-se, “Montenegro também deve aderir à União Europeia após sua adesão bem sucedida à OTAN.” Ele também “exortou a União Europeia a iniciar as negociações de adesão com a Macedônia, o mais rapidamente possível.” 

“Se não conseguirmos integrar os Bálcãs Ocidentais na União Europeia, então a região central da Europa estará completamente indefesa ao sul”, disse o ministro húngaro. 

Ele também quer que a União Europeia apoie os países dos Bálcãs Ocidentais para que eles possam “sustentar o fluxo de imigrantes” na rota. 

Szijjarto disse que o seu país até agora enviou mais de cem policiais em missões de proteção das fronteiras com a Macedônia, e toda a Sérvia “que também se estendeu à Hungria para ajudar a proteger sua fronteira sul”. E “a Hungria vai ajudar a Sérvia”, disse ele. 

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