The Local De, 21 de setembro de 2016.
Pelo menos seis cidadãos alemães suspeitos de apoiarem uma tentativa fracassada de golpe em julho foram proibidos de deixar a Turquia pelo governo de Ancara, diz o Suddeutsche Zeitung.
Ancara acredita que os seis indivíduos são partidários de Fethullah Gulen, um pregador exilado nos Estados Unidos a quem o governo turco acusa de instigar o golpe de 15 de julho, segundo os relatos da SZ.
Quatro dos cidadãos alemães – um casal e seus dois filhos adultos – são da Baixa Saxônia. Enquanto os dois filhos vivem supostamente na Turquia, os pais estavam de férias no país durante a tentativa de golpe, o que levou a centenas de morte.
Toda a família foi detida no início de setembro, antes de ser liberada novamente alguns dias mais tarde, de acordo com SZ.
Uma mulher de 48 anos de idade, de Baden-Wurttemberg e sua filha de 25 anos, uma estudante de uma universidade alemã, também foram proibidas de deixar o país.
Em uma visita a Ancara, em agosto, o secretário permanente do Ministério, das Relações Exteriores, Markus Ederer apelou à Turquia pela libertação da mulher de Baden Wurttemberg. Ele também disse que a Alemanha espera que a Turquia respeite o Estado de direito, enquanto continua a dar cabo dos golpistas.
Depois de uma facção militar desonesta tentar derrubar o presidente Recep Tayyip Erdogan, Ancara lançou uma repressão massiva, demitindo e detendo dezenas de milhares dentro do sistema judicial, da polícia e do sistema de educação por causa de supostas ligações com os golpistas.
A Anistia Internacional criticou as condições nas prisões turcas desde a tentativa de golpe, e afirma ter provas credíveis de que suspeitos foram torturados e violados nos dias após o plano de golpe falhado.
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