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12 de ago. de 2016

Grupo terrorista paquistanês quer uma guerra nuclear com a Índia



Inserbia, 11 de agosto de 2016. 



Por Koushik Das



Syed Salahudeen, o chefe da Hizbul Mujahideen – um grupo separatista de Caxemira que é designado como uma organização terrorista pela Índia, a União Europeia e os Estados Unidos, ameaçou uma guerra nuclear contra a Índia sobre a questão de Caxemira. 

Em um comunicado emitido alguns dias atrás, Salahudeen disse que o Paquistão deve estar preparado para uma “quarta guerra” com a Índia, conforme este seja o dever moral e político de Islamabad, em fornecer suporte substancial à luta pela liberdade em curso em Caxemira. Ele também disse que, conforme em Caxemira as pessoas estão dispostas a se comprometer, o Paquistão deve ajudar Caxemira a se tornar uma nação separada. 


O líder Hizbul categoricamente disse: “Nosso acampamento na base de Azad Caxemira [Caxemira Livre] (lê-se Caxemira-Ocupada-[pelo]-Paquistão POK) será onde o povo deste lado de Caxemira irá proclamar o esmagamento da sangrenta linha de controle fronteiriço. Depois disso, não haverá nenhuma linha de sangue, nenhuma linha de cessar-fogo, sem regras internacionais e nenhuma consideração para com os observadores da ONU. Os sangrentos kashimiris vão ficar daquele lado, e estes kashimiris vão passar para este, e se assim Alá quiser essa decisão deverá acontecer na linha sangrenta.”. 

Como esperado, a Índia condenou a declaração de Salahudeen e pediu ao governo de Nawaz Sharif no Paquistão para não permitir que o grupo terrorista provoque tensão na região. Em Nova Deli, o parlamentar e Ministro dos Negócios Venkaiah Naidu disse que o chefe Hizbul não tem autoridade para falar sobre Caxemira. 

O ministro indiano também rebateu Hizbul e o Jammat-ud-Dawa (Jud, outro grupo terrorista com base no Paquistão) por acusar a Índia de desencadear um ataque terrorista recente em Quetta. Pelo menos 93 pessoas foram mortas e mais de 150 ficaram feridas quando um homem-bomba provocou uma enorme explosão na unidade de emergência de um hospital civil de Quetta na segunda-feira (08 de agosto). Embora a facção dos talibãs paquistaneses e o Estado Islâmico tivessem assumido a responsabilidade pela explosão, os grupos terroristas paquistaneses culparam a Índia pelo ataque. 

A Agência de Investigação Nacional da Índia (NIA), também rejeitou a alegação, dizendo que os grupos terroristas com base no Paquistão têm tentado desestabilizar o país vizinho, lançando ataques em grandes cidades. 

Mas, a índia não tem tal plano, acrescentou a NIA em um comunicado. A NIA também divulgou um vídeo de confissões feitas por Bahadur Ali, membro do Lashkar-e-Taliba (LeT) e um terrorista, que foi preso por oficiais de segurança da Índia em 25 de julho. Durante o interrogatório, Ali (também conhecido por Abu Saifullah) revelou que ele foi recrutado por Jud e “radicalizado pelo LeT. Ele também admitiu que o pessoal do Exército do Paquistão o ajudou a entrar na Índia com equipamentos ICom [rádio] sem fio, e dispositivos de visão noturna e telefones celulares. Ele disse aos policiais da NIA que oficiais militares paquistaneses tinham vindo para encontra-lo quando estivesse para sair da Índia. Mais tarde, ele foi convidado pelos seus manipuladores para uma sala de controle, com nome de código ‘Alpha-3’ (localizado em algum lugar de POK), para lançar ataques terroristas em diferentes partes de Caxemira antes do Dia da Independência da Índia (marcado para 15 de agosto). 


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