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31 de ago. de 2016

Espanha - parlamento chumba investidura de Rajoy




DN, 31 de agosto de 2016. 


O Parlamento espanhol chumbou hoje a candidatura à presidência do Governo de Mariano Rajoy, que conseguiu recolher apenas 170 votos favoráveis (do Partido Popular, do Ciudadanos e da Coligação Canária). Precisava de 176 para atingir a necessária maioria absoluta.

De um total de 350 deputados, Mariano Rajoy recolheu a confiança de 170, tendo todos os outros 180 votado contra, entre eles os 85 do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e os 71 da coligação de esquerda Unidos Podemos.

A nova votação será na sexta-feira e aí bastará uma maioria simples


Rajoy diz ter compreendido "não" de Sánchez




O Partido Socialista espanhol mantém a decisão de votar contra a investidura de Mariano Rajoy, no Congresso.

O presidente do Governo espanhol em funções pediu, esta quarta-feira, ao PSOE de Pedro Sánchez que pelo menos se abstivesse, mas sem sucesso. O líder dos socialistas reconhece que a Espanha precisa de um governo, mas não a qualquer preço.


“A novidade, desde 26 de junho senão desde 20 de dezembro, é que pela primeira vez na história da nossa democracia, o candidato da primeira força política foi incapaz de conseguir os apoios necessários para a investidura que garantam a governabilidade do país. E essa incapacidade, senhor Rajoy, é exclusivamente sua” refere Pedro Sánchez.

Até ao momento, o líder do Partido Popular espanhol conta com o apoio de 170 deputados e precisa de mais seis para obter uma maioria absoluta.

“Já entendi perfeitamente todas as parte do não. Aquele do não, não, não. E a parte do não, que não tinha entendido já compreendi. Por isso, fique tranquilo” refere Rajoy.

Na segunda votação prevista para esta sexta-feira, a maioria simples chega a Rajoy desde que 11 deputados da oposição se abstenham.

Caso o conservador falhe a investidura, os partidos têm dois meses para chegar a um acordo e fazer chegar essa solução ao rei. Na ausência de um acordo até ao final de outubro, os espanhóis têm de voltar às urnas.


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