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19 de ago. de 2016

Áustria - governo considera "empregos de um euro" para os refugiados muçulmanos

O ministro do Exterior Kurz fala com as pessoas que vivem em um acampamento no norte do Iraque.



The Local AT, 19 de agosto de 2016. 



Ministro das Relações Exteriores da Áustria convida parceiros de coalizão do seu partido para apoiar suas propostas de integração, incluindo “empregos de um euro” para refugiados e imigrantes.  

As medidas anunciadas pelo ministro das Relações Exteriores Sebastian Kurz esta semana incluem trabalhos comunitários de baixa renda obrigatório para os refugiados que não têm qualificações, vulgarmente designados como “empregos de um euro”. 

Estas [medidas] exigiriam que os refugiados e imigrantes trabalhem entre 15 a 30 horas por semana, ganhando € 1 por hora, semelhante a um regime que já está em vigor na Alemanha para os requerentes de asilo. 

Kurz sugeriu que se os refugiados recusarem esse trabalho, eles poderiam ver a redução do apoio financeiro que recebem do governo, Der Standard relatou

Ele disse aos jornais que embora tenha sido relatado no ano passado que muitos refugiados são altamente qualificados, muitos não o são realmente. “Somente entre aqueles do Afeganistão, há muitos que são analfabetos”, disse ele. 

O ministro também propôs sanções para os refugiados que não frequentarem o curso de alemão, e também falou sobre a proibição completa dos véus que faz “parte das considerações”.

Ele também propôs que os recém-chegados teriam que permanecer na Áustria durante cinco anos antes que pudessem receber o montante total do apoio social financeiro concedido pelo governo. 

Agora Kurz, conservador do OVP, disse que faz sentido que os parceiros de coalizão social democratas (SPO) sigam os seus planos. 

Isso ocorre depois que políticos do SPO em Styria, Michael Schickhofer e Doris Kampus aceitaram o plano de integração, em princípio, mas argumentando que o esquema de empregos de um euro era “Inaceitável” e um “ataque ao mercado de trabalho austríaco.”. 


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