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14 de ago. de 2016

A Tradição Turca de Assassinar Cristãos

Gatestone, 14 de agosto de 2016. 



Por Robert Jones


  • Incontáveis acordos entre a Turquia e organizações ocidentais parecem não ter reduzido o ódio aos cristãos.
  • Na Turquia são as "pessoas comuns" que matam ou atacam cristãos, depois o judiciário ou o sistema político, de alguma forma, encontra uma maneira de permitir que os criminosos se safem sem que sejam responsabilizados pelos seus atos. A maioria desses crimes não aparece na mídia internacional e a Turquia nunca é responsabilizada.
  • Enquanto os muçulmanos podem praticar livremente sua religião e expressar suas opiniões sobre outras religiões em todo o mundo, os cristãos e demais não muçulmanos podem ser mortos na Turquia e em outros países de maioria muçulmana apenas por tentarem, pacificamente, praticar sua religião ou expressar abertamente suas opiniões.
  • "Multiculturalismo", apaixonadamente defendido por tantos liberais no Ocidente, poderia ter feito maravilhas em lugares multiétnicos e multirreligiosos como a Anatólia. Lamentavelmente a ideologia islâmica aceita apenas e tão somente uma cultura, uma religião e um modo de pensar que esteja de acordo com os seus princípios: os do Islã. Ironicamente, esta é a única verdade nua e crua que esses liberais não querem enxergar.

Em 26 de julho, a cidade de Saint-Étienne-du-Rouvray localizada no norte da França presenciou um terrível ataque islamista: dois terroristas do Estado Islâmico (ISIS) assassinaram o padre Jacques Hamel de 85 anos, em sua igreja durante a missa. Duas freiras e dois fiéis foram tomados como reféns

De acordo com uma freira que escapou do ataque, os terroristas que juraram lealdade ao ISIS, aos gritos de "Allahu Akbar", cortaram a garganta do padre e gravaram o ato sangrento em vídeo.

Ataques islamistas dessa natureza podem ser novidade nos países da UE, mas não na Turquia. Durante décadas um número assombroso de inocentes, cristãos indefesos na Turquia, foram massacrados por agressores muçulmanos.

Os cristãos na Turquia continuam a ser atacados, assassinados e ameaçados diariamente; os agressores normalmente acabam se safando de seus crimes.

Em 18 de abril de 2007 em Malatya, no massacre na Editora Zirve Bible, três funcionários cristãos foram atacados, brutalmente torturados, tiveram suas mãos e pés amarrados e suas gargantas cortadas por cinco muçulmanos.

Nove anos se passaram e a justiça ainda não foi feita no que tange às famílias dos três homens assassinados de forma tão hedionda.

Primeiramente os cinco suspeitos que ainda estavam detidos foram soltos da prisão de segurança máxima por um tribunal turco, que deliberou que a detenção excedeu os recém adotados limites legais.

O julgamento ainda está em curso. O promotor alega que o ato "não foi um ato terrorista porque os autores não tinham um vínculo hierárquico, o ato não foi contínuo e as facas que eles usaram no massacre não eram tecnicamente adequadas para caracterizar o ato como um ato terrorista."

Se o tribunal aceitar o parecer jurídico do procurador, ele poderá abrir caminho para a absolvição. No entanto, dado os muitos acórdãos "misteriosos" do sistema judiciário turco para absolver criminosos, esses assassinos também poderão ser absolvidos, a qualquer momento, por uma decisão "surpresa".

Ironicamente o Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan afirmou em março que é necessário redefinir o terrorismo para incluir aqueles que apoiam esses atos, acrescentando que eles podem ser jornalistas, legisladores e ativistas. Não há diferença, ressaltou ele, entre "um terrorista com uma arma na mão, uma bomba ou aqueles que usam sua posição e a caneta com o objetivo de atingir as metas" dos terroristas.

Em um país onde as autoridades são tão francas no tocante à "sensitividade" quando se trata de "terrorismo" e de "pessoas com armas na mão", por que então os assassinos de cristãos não estão atrás das grades e por que o promotor está tentando retratar os assassinatos de cristãos como "atos não terroristas"?

Lamentavelmente os três cristãos em Malatya não foram os primeiros nem os últimos cristãos a serem assassinados na Turquia.

Em 5 de fevereiro de 2006, o Padre Andrea Santoro, um padre católico romano de 61 anos, foi assassinado na Igreja de Santa Maria, na província de Trabzon. Ele foi alvejado quando estava ajoelhado orando em sua igreja. Testemunhas ouviram o assassino de 16 anos gritar "Allahu Akbar" ("Deus é Grande") quando do assassinato.

Depois do assassinato, o Padre Pierre François René Brunissen, um padre de 74 anos de idade de Samsun, rezou a missa seguinte na igreja de Santoro, que mal contava com doze fiéis. Pelo fato de ninguém se oferecer para substituir Santoro, o Padre Pierre foi incumbido a viajar de Samsun à Trabzon todos os meses a fim de cuidar da pequena congregação da cidade.

"É um episódio terrível," ressaltou o Padre Pierre. "É pecado matar uma pessoa. Depois de todos esses episódios, temo pela minha vida neste lugar."

Em julho de 2006 ele foi esfaqueado e ferido por um muçulmano em Samsun. O criminoso de 53 anos de idade disse que esfaqueou o padre por se opor às "suas atividades missionárias"."[1]

Os ataques contra a cultura cristã em Anatólia continuam nos tempos modernos -- mesmo depois da Turquia ter ingressado no Conselho da Europa em 1949 e na OTAN em 1952.

Incontáveis acordos entre a Turquia e organizações ocidentais parecem não ter reduzido o ódio aos cristãos. Em março de 2007, quando a comunidade cristã de Mersin estava se preparando para a Páscoa, um jovem muçulmano com um espeto de kebab (espetinho de carne) entrou na igreja e atacou os padres Roberto Ferrari e Henry Leylek.

Mersin, localizada no sul da Turquia, cidade natal de Tarso, local do nascimento do apóstolo Paulo, onde se encontram as primeiras igrejas da era cristã.

À medida que as raízes cristãs em Anatólia foram enfraquecendo, também foram enfraquecendo seus vínculos com a civilização ocidental. "O ataque contra o padre é um indicador de que Ancara não está preparada para ingressar na União Europeia," segundo enfatizou o cardeal e teólogo Walter Kasper ao jornal italiano Corriere della Sera. "Há certos elementos de tolerância, mas não há liberdade verdadeira. A Turquia precisa mudar muitas coisas. Não se trata de mudar as leis. Se faz necessário a mudança de mentalidade. Não é possível mudar a mentalidade em um dia."

O Bispo Luigi Padovese, Vigário Apostólico de Anatólia, salientou: "não nos sentimos seguros. Estou muito preocupado. O fanatismo está crescendo em determinados grupos. Há elementos querendo envenenar o clima e os alvos são os padres católicos. Filmes que retratam negativamente os missionários são transmitidos pelas redes de TV."

Em uma cerimônia comemorativa em homenagem ao Padre Santoro realizada em fevereiro, o Bispo Padovese ressaltou:

"Hoje fazemos a mesma pergunta que fazíamos há quatro anos: por que? Nós também fazemos a mesma pergunta em nome de todas as outras vítimas tão injustamente assassinadas, mesmo sendo inocentes. Por que? O que é que eles tentavam destruir ao assassinarem o Padre Andrea? Tratava-se apenas de uma pessoa ou o que essa pessoa representava? O objetivo em assassinar a tiros o Padre Andrea não é outro senão abrir fogo contra um clérigo católico. O fato dele ser padre foi o motivo de seu martírio

"A mensagem de Cristo na Cruz é clara. 'Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Se soubessem, não o fariam.' É errado pensar que só porque uma pessoa discorda de nós, está equivocada e merece ser morta. Este é o fundamentalismo que destrói uma sociedade. Porque destrói a coexistência. Este fundamentalismo -- independentemente da religião ou visão política a qual pertence -- pode vencer algumas batalhas, mas está fadado a perder a guerra. É isto que a história nos ensina. Espero que esta cidade e que este país se tornarão um lugar onde as pessoas possam viver como irmãos e irmãs e se unirem para o bem comum de todos. Será que o Alá de todos nós não é o mesmo?"

Não, lamentavelmente, o Alá de todos nós não é o mesmo.

Somente quatro meses depois, em junho de 2010, foi a vez de Padovese ser assassinado. Desta vez, o assassino foi o próprio motorista do bispo nos últimos quatro anos. Primeiramente o motorista esfaqueou o bispo, em seguida cortou sua garganta enquanto gritava "Allahu Akbar" durante o ataque.

No julgamento, o motorista afirmou que o bispo era um "Masih ad-Dajjal" ("falso messias") e na sequência citou em voz alta duas vezes, dentro do tribunal, a adhan (chamada Islâmica para a reza).


No território onde os cristãos outrora prosperaram e até faziam conversões para o cristianismo, agora é motivo de sérios problemas.

"Cristãos recentemente convertidos, provenientes de famílias muçulmanas, são muitas vezes isolados e condenados ao ostracismo," assinala Carnes. "Turgay Ucal, um pastor de uma igreja independente em Istambul, que se converteu do Islã para o cristianismo realçou: "budismo tudo bem, mas cristianismo não. Há um histórico."

Faz parte deste histórico a maneira pela qual cristãos autóctones da Anatólia foram massacrados pelos muçulmanos. [2]

A população da Turquia perfaz aproximadamente 80 milhões de habitantes; devotos de religiões não muçulmanas — principalmente cristãos e judeus — compõem somente 0,2%. Mesmo assim o sentimento anticristão ainda predomina em uma parcela significativa da sociedade turca. [3]

Ao que tudo indica há uma praxe: assassinatos de cristãos são cometidos furtivamente na Turquia: são "pessoas comuns" que matam ou atacam cristãos, depois o judiciário ou o sistema político, de alguma forma, encontra uma maneira de permitir que os assassinos ou agressores se safem sem que sejam responsabilizados pelos seus atos. Lamentavelmente a maioria desses crimes não aparece na mídia internacional e a Turquia nunca é responsabilizada.

A Turquia, no entanto, assinou o acordo de União Aduaneira com a União Europeia em 1995, sendo oficialmente reconhecida como candidata a membro com plenos direitos em 1999. As negociações para a adesão da Turquia à UE ainda estão em andamento.

Como é possível uma nação que assassinou ou atacou tantos cristãos ao longo da história e sequer se retratou por estes crimes é ainda considerada qualificada a ser candidata a membro da UE? Por conta da ameaça de chantagear a Europa com uma avalanche de muçulmanos? A Turquia vai inundar a Europa com muçulmanos de qualquer maneira. Há até um nome para isso: Hijrah, disseminar o Islã (jihad) através da emigração. É exatamente o mesmo que os muçulmanos têm feito na Turquia.

E que tipo de cultura e civilização os muçulmanos arquitetaram na maioria das vezes nas terras que eles conquistaram? Quando se observa a situação, tanto histórica quanto atual, em países de maioria muçulmana o que se vê é a predominância de assassinatos, ataques e ódio: ódio aos não muçulmanos, ódio às mulheres, ódio ao pensamento livre e um ódio extremamente profundo a tudo que não é islâmico. Muitos muçulmanos que mudaram para o Ocidente também têm procurado importar o Islã político para o mundo livre.

Regimes muçulmanos, incluindo a Turquia, não materializaram a democratização civilizada que permitiria a todos os seus cidadãos -- muçulmanos e não muçulmanos -- usufruírem de uma vida livre e segura.

Enquanto os muçulmanos podem praticar livremente a sua religião e expressar suas opiniões sobre outras religiões ou sobre o ateísmo em todo o mundo, os cristãos e demais não muçulmanos podem ser mortos na Turquia e em outros países de maioria muçulmana apenas por tentarem, pacificamente, praticar sua religião ou expressar abertamente suas opiniões.

"Multiculturalismo", apaixonadamente defendido por tantos liberais no Ocidente, poderia ter feito maravilhas em lugares multiétnicos e multirreligiosos como a Anatólia. Lamentavelmente a ideologia islâmica aceita apenas e tão somente uma cultura, uma religião e um modo de pensar que esteja de acordo com os seus princípios: os do Islã. Ironicamente, esta é a única verdade nua e crua que esses liberais não querem enxergar.

Grande parte da história do Islã mostra que a natureza da ideologia islâmica é a de invadir ou de se infiltrar e na sequência dominar os não muçulmanos.

Normalmente os muçulmanos não mostraram o mínimo interesse na coexistência pacífica com os não muçulmanos. Mesmo que a maioria dos muçulmanos não seja formada de jihadistas, ela não se manifesta contra eles. Consequentemente ela parece apoiar discretamente os jihadistas. O fato de haver muçulmanos pacíficos que respeitam outras religiões não muda em nada esse fato trágico.

É por isso que não muçulmanos no Ocidente têm todo o direito de temer que, um belo dia, eles também serão expostos ao mesmo tipo de tratamento nas mãos dos muçulmanos. O medo que não muçulmanos têm de ataques islâmicos é, baseado em fatos recentes, tanto racional quanto justificado.

Dada a maneira indescritível como os não muçulmanos são tratados em países de maioria muçulmana, incluindo a Turquia, quem pode censurá-los por estarem temerosos com a possível islamização de suas próprias sociedades livres?

Afinal por qual razão a Turquia que, ao que tudo indica, odeia os cristãos de seu país, deseja ter acesso com isenção de visto na União Europeia Cristã?


Robert Jones, especialista em Turquia, encontra-se atualmente radicado no Reino Unido.


[1] O cristianismo tem uma longa história em Samsun – assim como em todas as outras cidades da Anatólia. Chamada de Amisos em grego, foi um dos centros da milenar região grega Ponto e ajudou a difundir a influência cristã naquela região.

"Após 1914 as populações gregas e armênias foram diminuindo consideravelmente devido às marchas da morte organizadas pelos turcos e outros métodos utilizados por eles durante os genocídios grego e armênio," de acordo com o "Pontos World."

Décadas depois ataques contra cristãos ainda são lugar comum. Em dezembro de 2007, outro padre católico Adriano Franchini, 65, de Izmir, também foi esfaqueado e ferido durante a missa dominical por um muçulmano de 19 anos de idade.

Izmir, também chamada de Esmirna, era um território eclesiástico do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e uma das sete igrejas da Ásia, mencionada pelo apóstolo João no Livro do Apocalipse.

Durante o período otomano, Esmirna contava com uma das maiores populações gregas e armênias. Hoje há apenas uma minúscula minoria cristã na cidade. A devastação da cultura grega na cidade atingiu o ápice durante o que é comumente conhecido como a "catástrofe de Esmirna". O exército turco destruiu a cidade em 1922 após o Grande Incêndio de Esmirna. Soldados turcos assassinaram muitos civis não muçulmanos, incluindo dezenas de padres e bispos e forçaram um número incalculável de homens gregos a se juntarem aos batalhões de mão de obra. A maioria dos gregos da cidade fugiu de suas casas para procurar abrigo na Grécia e em outros países.

"O Grande Incêndio de Esmirna," escreve a autora Ioanna Zikakou, "foi o ápice da catástrofe da Ásia Menor, pondo fim a 3.000 anos de presença grega na costa do mar Egeu em Anatólia, alterando a proporção de população entre muçulmanos e não muçulmanos."

Segundo o jornalista Tony Carnes:

"Poucos países têm uma história cristã tão rica quanto a Turquia. A Turquia é o lugar onde Paulo fundou algumas das primeiras igrejas, incluindo a Igreja de Éfeso. Sete igrejas nesta região foram citadas no Livro do Apocalipse. Aqueles que viveram no início do movimento monástico encontram nas cavernas da Capadócia um lugar quase perfeito para viver uma vida de orações.

"Mas o cristianismo foi subjugado ao domínio islâmico na Turquia em 1453 declinando gradativamente durante séculos; os últimos 100 anos foram os piores. Em 1900 a população cristã somava 22% dos habitantes. Hoje a maioria dos especialistas estima que existam menos de 200.000 cristãos em todo o país, compreendendo menos de 0,3% da população."

Hoje, na Anatólia islamizada, os membros da minúscula minoria cristã são expostos a ataques diários verbais e físicos. Kamil Kiroglu nasceu e cresceu na Turquia como muçulmano. Aos 24 anos de idade ele se converteu ao cristianismo e trabalhou na igreja turca até 2009. Após a conversão ele foi rejeitado pela sua família.

Em 8 de janeiro de 2006, Kiroglu foi espancado por cinco jovens muçulmanos até ficar inconsciente.

Ele foi atacado logo depois da missa," assinala o estudioso John L. Allen Jr. em seu livro The Global War on Christians (A Guerra Global contra os Cristãos). "Kiroglu relatou mais tarde que um dos jovens, empunhando uma faca, havia gritado, 'negue Jesus ou eu te mato agora!' Outro ao que consta gritou: 'nós não queremos cristãos neste país!' Quando os agressores foram embora, eles disseram a um amigo de Kiroglu que haviam deixado um presente para ele. Era uma faca curvada de cerca de 90 cm, deixada para trás para servir de aviso contra qualquer atividade cristã."

"A Turquia pode até ser um estado oficialmente laico, mas sociologicamente é uma sociedade islâmica. Em geral a maior ameaça enfrentada pelos cristãos não vem de alinhamentos religiosamente ardentes ao Islã e sim de ultranacionalistas que veem os cristãos como agentes do Ocidente, que muitas vezes os acusam de estarem em conluio com os separatistas curdos."

Em 2009 Bartolomeu I de Constantinopla, Patriarca da Igreja Ortodoxa, ressaltou em uma entrevista concedida à rede CBS que os cristãos da Turquia eram cidadãos de segunda classe e que se sentia "crucificado" nas mãos das autoridades do estado turco.

[2] "A aniquilação dos povos não turcos/não muçulmanos da Anatólia começou em 24 de abril de 1915, com a prisão em Istambul de 250 intelectuais armênios," ressaltou o colunista Raffi Bedrosyan.

"Em questão de meses, 1,5 milhão de armênios tinha sido massacrado em sua pátria histórica de 4.000 anos no que é hoje a região oriental da Turquia, bem como nas regiões norte, sul, central e ocidental da Turquia. Na mesma época cerca de 250.000 assírios também foram massacrados no sudeste da Turquia. Depois foi a vez dos gregos pônticos de serem eliminados do norte da Turquia, na costa do Mar Negro, esporadicamente de 1916 em diante."

Orhan Picaklar, pastor da Igreja Agape Samsun, foi sequestrado e ameaçado pelos muçulmanos locais em 2007. Ele disse que também tentaram sequestrar, da escola, seu filho de 11 anos. Sua igreja tem sido inúmeras vezes apedrejada. Ahmet Guvener, pastor da Igreja Protestante de Diyarbakir, relatou que recebeu tantas ameaças que ele já estava a espera da morte: "darei uma procuração a um amigo meu. Se eu for morto, quero que ele cuide dos meus filhos."

[3] Consulte os relatórios anuais da Associação de Igrejas Evangélicas sobre violações de direitos contra os cristãos na Turquia.


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