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28 de ago. de 2016

A Espiral da Crise de Estupro da Alemanha está Fora de Controle

Gatestone, 28 de agosto de 2016. 



A supressão de dados sobre estupros cometidos por migrantes é um "fenômeno que ocorre em toda a Alemanha."



Por Soeren Kern


  • A crise de estupros cometidos por migrantes na Alemanha já se espalhou por todas as cidades, em todos os 16 estados da federação alemã. A Alemanha se encontra em um círculo vicioso: a maioria dos criminosos nunca é encontrada e os poucos que o são, frequentemente são condenados a penas leves. Somente um em cada 10 estupros é registrado na Alemanha e apenas 8% dos julgamentos dos casos estupro acabam em condenações de acordo com o Ministro da Justiça Heiko Maas.
  • De acordo com o chefe da Associação dos Peritos Criminais André Schulz, pode chegar a 90% o total de crimes sexuais cometidos na Alemanha em 2014 que não aparecem nas estatísticas oficiais.
  • "Há instruções detalhadas, vindas de cima, para não registrar crimes cometidos por refugiados. É inacreditável que, deliberadamente, certos criminosos NÃO estejam sendo indiciados e que as informações estejam sendo classificadas como confidenciais." -- Policial de alta patente em Frankfurt, citado no jornal Bild.

A violência sexual na Alemanha disparou atingindo níveis epidêmicos desde que a Chanceler Angela Merkel permitiu a entrada no país de mais de um milhão de migrantes, na maioria do sexo masculino, oriundos da África, Ásia e Oriente Médio.

A primeira denúncia divulgada pelo Gatestone Institute sobre a crise de estupros cometidos por migrantes na Alemanha foi em setembro de 2015, quando Merkel abriu a fronteira alemã para dezenas de milhares de migrantes retidos na Hungria. Um relatório de acompanhamento foi publicado em março de 2016 na esteira dos ataques em massa contra mulheres alemãs por turbas de imigrantes em Colônia, Hamburgo e outras cidades alemãs.

A crise de estupros cometidos por migrantes na Alemanha já se espalhou por todas as cidades, em todos os 16 estados da federação alemã. A Alemanha está de fato sitiada; espaços públicos estão se tornando cada vez mais perigosos. A polícia tem alertado sobre o potencial colapso da ordem pública neste verão, quando jovens migrantes do sexo masculino verão mulheres vestidas com roupas leves.

Durante o mês de julho de 2016, centenas de mulheres e crianças alemãs foram abusadas sexualmente por migrantes (apêndice abaixo). A vítima mais jovem tinha 9 anos, a mais idosa 79. Os ataques ocorreram em praias, trilhas de bikes, cemitérios, discotecas, mercearias, festivais de música, estacionamentos, playgrounds, escolas, shopping centers, táxis, transportes públicos (ônibus, bondes, trens expressos interurbanos e metrôs), parques públicos, praças públicas, piscinas públicas e banheiros públicos. Os predadores estão à espreita por toda parte; não há segurança em nenhum lugar.

Dezenas de mulheres e crianças têm sido agredidas por migrantes em piscinas públicas e festivais de verão — padrão da vida alemã.




Em julho, no mínimo 24 mulheres foram abusadas sexualmente no festival de música de Breminale em Bremen. As mulheres também foram atacadas em festivais ao ar livre em Aschheim, Balve, Gerolzhofen, Grenzach-Wyhlen Heide, Loßburg, Lütjenburg, Meschede, Poing, Reutlingen, Sinsheim, Wolfhagen e Wolfratshausen.

Ainda em julho, mulheres e crianças também foram abusadas sexualmente em piscinas públicas em Babenhausen, Dachau, Delbrück, Hamm, Hilchenbach, Kirchheim, Lörrach, Marklohe, Mönchengladbach, Mörfelden-Walldorf, Oberursel, Remagen, Rinteln, Schwetzingen e Stuttgart-Vaihingen.

A maioria dos crimes foi subestimada intencionalmente pelas autoridades alemãs, ao que tudo indica, com o intuito de evitar alimentar sentimentos anti-imigratórios. Quase sempre diz-se que os crimes não passam de incidentes isolados (Einzelfälle) e não fazem parte de um problema de alcance nacional. Normalmente informações sobre ataques sexuais só podem ser encontrados em relatórios da polícia local. Estupros às vezes são tratados como casos curiosos locais e cobertos pelos jornais locais ou regionais. Somente os incidentes mais espetaculares de estupro e ataque sexual chegam à imprensa nacional.

Três casos de estupro chegaram à mídia nacional da Alemanha no mês de julho:


  • Em 24 de julho, um migrante de 40 anos da Eritreia estuprou uma idosa de 79 anos de idade em um cemitério em Ibbenbüren. A mulher, que reside em uma casa de repouso local, estava visitando o túmulo de sua irmã às 06h00 quando ocorreu o ataque. O migrante que se encontra na Alemanha como refugiado desde 2013 foi preso em flagrante. Entretanto é improvável que ele seja deportado porque a Eritreia é considerada zona de conflito.
  • Em 14 de julho, veio à tona que uma das mulheres estupradas por "gangues sexuais" (ataques sexuais cometidos por gangues) de muçulmanos em Colônia na Passagem do Ano Novo ficou grávida. Ela não informou o ataque à polícia porque estava envergonhada.
  • Em 3 de julho uma mulher de 24 anos, que foi estuprada por três migrantes em Mannheim, ainda em janeiro, admitiu ter mentido sobre a identidade dos estupradores. Selin Gören, turca-alemã, inicialmente disse que seus agressores eram de nacionalidade alemã, quando na verdade eram migrantes muçulmanos.


Em uma entrevista concedida à revista Der Spiegel, Gören, a porta-voz do movimento Solid, da juventude de esquerda da Alemanha , assinalou que mentiu porque estava com receio de alimentar o racismo contra migrantes. Ela também publicou um post no Facebook a um refugiado fictício:

"Lamento que o seu comportamento machista tenha passado dos limites e possa alimentar o racismo agressivo. Eu vou espernear... Não vou simplesmente aguardar e passivamente ver o que vai acontecer e pode acontecer quando racistas e cidadãos interessados considerarem você o problema. Você não é o problema. Você é normalmente um ser humano maravilhoso que merece, tanto quanto qualquer outro, ser livre e viver em segurança."

Tanto a mídia quanto a polícia alemã espelham fielmente os esforços de Gören em proteger migrantes estupradores. Relatórios da polícia alemã normalmente se referem a criminosos migrantes com eufemismos politicamente corretos como "sulistas" (Südländer), "homens de pele escura" (dunkelhäutig dunklere Gesichtsfarbe, dunklem Hauttyp) ou uma combinação dos dois "cor de pele sulista" (südländische Hautfarbe).

A Alemanha se encontra em um círculo vicioso: a maioria dos criminosos nunca é encontrada e os poucos que o são frequentemente são condenados a penas leves. A maioria jamais será deportada. Somente um em cada 10 estupros é registrado na Alemanha e apenas 8% dos julgamentos dos casos de estupro acabam em condenações, de acordo com o Ministro da justiça Heiko Maas.

Em 7 de julho o parlamento alemão aprovou a implementação de alterações no código penal que irão ampliar a definição de estupro e facilitar a deportação de migrantes que cometem crimes sexuais. Segundo o projeto de lei também conhecido como a lei "Não Quer Dizer Não" ("heißt Nein Nein"), qualquer forma de sexo não consensual agora será considerada e punida como crime. Anteriormente apenas os casos em que as vítimas conseguiam provar que haviam resistido fisicamente aos seus agressores eram puníveis à luz da lei alemã.

As reformas que têm como objetivo tornar mais fácil para as vítimas de ataques sexuais registrarem boletins de ocorrência, provavelmente não acabarão com a epidemia de estupros cometida por migrantes na Alemanha. Isso porque o Sistema Judicial, politicamente correto, da Alemanha é notoriamente brando quando se trata de ações, condenações e deportações de infratores estrangeiros.

Ao mesmo tempo, estatísticas confiáveis sobre crimes sexuais cometidos por migrantes são notoriamente elusivas. As autoridades alemãs vêm sendo recorrentemente acusadas de ocultarem a verdadeira dimensão do problema da criminalidade no país. Por exemplo, mais de 90% dos crimes sexuais cometidos na Alemanha em 2014 não aparecem nas estatísticas oficiais segundo André Schulz chefe da Associação dos Peritos Criminais (Bund Deutscher Kriminalbeamter, BDK).

Em 25 de fevereiro o jornal Die Welt denunciou que autoridades do estado alemão de Hesse estavam suprimindo informações sobre crimes envolvendo migrantes, aparentemente devido à "falta de interesse público".

Em 24 de janeiro, o jornal Die Welt denunciou que a supressão de dados sobre a criminalidade dos migrantes é um "fenômeno que ocorre em toda a Alemanha". De acordo com Rainer Wendt, chefe do Sindicato da Polícia Alemã (Deutschen Polizeigewerkschaft, DPolG ), "todo policial sabe que se espera que ele cumpra uma determinada meta política. É melhor ficar quieto (em relação aos crimes cometidos por migrantes) para evitar problemas."

Em 22 de janeiro, a revista semanal Focus informou que a Agência Federal Antidiscriminação (Antidiskriminierungsstelle des Bundes, ADS) pressionou a polícia do estado do Reno, Norte da Westphalia (NRW) para retirar a referência "grupos criminosos do Norte da África" em um comunicado à imprensa. De acordo com a Focus, a ADS ressaltou: "há o risco das pessoas desses países se tornarem suspeitas como um todo. Nós recomendamos a agência a excluir a referência no tocante à origem norte-africana do comunicado à imprensa." A polícia de NRW posteriormente removeu as palavras ofensivas, porque "não era possível garantir que nossa formulação no comunicado à imprensa não pudesse ser mal interpretada como uma declaração discriminatória." O artigo original da Focus foi retirado da página da Internet da revista.

Em 8 de Janeiro o jornal Bild publicou um artigo intitulado: "A Polícia Está Sendo Proibida de Dizer a Verdade?" O jornal citou um policial de alta patente da polícia em Frankfurt que assinalou:

"Há instruções detalhadas, vindas de cima, para não registrar crimes cometidos por refugiados. Somente solicitações diretas de representantes da mídia em relação a crimes específicos devem ser respondidas. É inacreditável que, deliberadamente, certos criminosos NÃO estejam sendo indiciados e que as informações estejam sendo classificadas como confidenciais (nicht pressefrei)."

Enquanto isso Boris Palmer, o prefeito "progressista" de Tübingen, acredita ter encontrado a solução para o problema de migrantes que estupram mulheres e crianças alemãs em piscinas públicas. Ele quer que migrantes se tornem superintendentes de piscinas. Em um post no Facebook Palmer ressaltou: "nosso município colocou em prática uma bela medida de prevenção e de integração. Nós contratamos um salva-vidas sírio que, por falar árabe e em posição de autoridade, tem condições de informar qual comportamento é permitido e qual não é."

A primeira contratação de Palmer foi um sírio de 24 anos de idade chamado Aiham Shalghin. Em uma entrevista concedida ao diário Schwäbisches Tagblatt, Shalghin retratou os migrantes como vítimas de suas circunstâncias: "muitos refugiados jamais tinham nadado juntamente com mulheres. Na Síria a maioria das piscinas públicas são separadas por gênero. Homens não querem ver mulheres em trajes de banho".

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