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31 de jul. de 2016

França quer estruturar islão no país para o libertar do radicalismo - desperdiçando o dinheiro do contribuinte

Valls e um cidadão "francês"





SIC, 31/07/2016




O primeiro-ministro francês afirmou hoje que o Estado vai intervir para estruturar o islão no país e libertá-lo do radicalismo, e pediu aos muçulmanos que ajudem a combater os que, em seu nome, questionam as liberdades públicas.

"O nosso país deve demonstrar ao mundo inteiro de forma brilhante que o islão é compatível com a democracia", sublinhou Manuel Valls num artigo hoje publicado pelo jornal "Le Jour du Dimanche", em reação ao debate suscitado pelos últimos atentados jiadistas em França, como aquele em que um padre foi morto numa igreja na Normandia.
O governante francês disse que as autoridades são e serão "implacáveis contra os que professam o ódio e fazem a apologia da violência", que os centros religiosos onde isso é feito "são e serão sistematicamente encerrados" e que quando os prevaricadores sejam estrangeiros serão expulsos do país.

Também vão ser criados centros de reinserção para pessoas radicalizadas (o primeiro abre em setembro) e haverá uma mobilização das administrações públicas e da sociedade civil, segundo Valls, que disse ainda que há uma questão pendente que é "a construção do islão em França".

"O Estado não tem que se ocupar da teologia, mas pode ajudar na criação de instituições de formação sólidas, com base em diplomas universitários abertos", disse ainda o primeiro-ministro francês.

O objetivo é que os imãs e os capelães muçulmanos que exerçam em França "tenham de ser apenas formados em França", que deverá "converter-se num centro de excelência europeu no ensino da teologia muçulmana".

Manuel Valls faz assim uma mudança na política desenvolvida pelo seu governo, que assinou em setembro do ano passado um acordo com Marrocos para enviar imãs para formação para este país norte-africano.

O primeiro-ministro socialistas assinala que o laicismo deve ser "o escudo" para o povo se proteger das intenções dos terroristas de dividir o país apoiando-se no islamismo radical, mas também que "há que ter a lucidez de reconhecer que é urgente ajudar o islão de França a desembaraçar-se dos que o minam a partir de dentro".

Nota do editor

Engraçado que já fizeram algo nesse sentido, se bem me lembro, foi um “programa de reinserção para radicalizados”, com o intuito de “resgatar” as mentes do radicalismo. Pena que o radicalismo é o próprio Islã, e não o contrário. A Alemanha seguiu passos semelhantes, em que um bispo "cristão" sugeriu para ser ensinado Islã nas escolas. Manuel Valls é a imagem característica da política europeia de esquerda; ele e o seu homólogo. Por quanto tempo os franceses vão suportar isso? A quietude depois que o ministro sugeriu mexer nas mesquitas é o conformismo dos idiotas, em esperar que uma autoridade incompetente e suicida e até mesmo criminosa atenda os seus clamores, dando assim aparentes sinais de compreensão daquilo que ignoram, ou seja, de que o Islã não é compatível, e que tentar inseri-lo na vida pública não só é suicídio, como um crime flagrante e perda de tempo. Os franceses, aparentemente, além de seguir os conselhos dos seus políticos assassinos, em acostumar-se com o terrorismo, também acostumaram-se a esperar reações deles, como se estivessem a ponto de perceber o seu "erro".  


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