Um dos homens que se fez explodir nos atentados terroristas em Bruxelas, a 22 março, trabalhou nos serviços de limpezas do Parlamento Europeu há alguns anos, informou, em comunicado, aquele órgão da União Europeia.
"Ele teve um trabalho de verão nas limpezas do Parlamento durante um mês, em 2009 e em 2010. Estes foram os únicos locais onde trabalhou no parlamento", refere o comunicado.
No comunicado, o Parlamento não refere o nome do bombista, mas fonte da investigação disse à agência noticiosa AFP tratar-se de Najim Lacchraoui.
Najim Lacchraoui e Ibrahim El Bakraoui fizeram-se explodir no aeroporto de Bruxelas a 22 março, num ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, que também teve como alvo uma estação de metro e que provocou a morte a 32 pessoas.
Najim Lacchraoui é também suspeito de ter feito as bombas utilizadas nos atentados de 13 de novembro em Paris, que provocaram a morte a 130 pessoas.
O Parlamento Europeu referiu que o homem não tinha cadastro quando trabalhou para empresa de limpezas contratada.
Najim Lacchraoui, de 24 anos, viajou para a Síria em 2013 e ressurgiu em setembro passado, dois meses antes dos atentados de Paris, quando foi mandado parar pela polícia na fronteira entre a Áustria e a Hungria.
Na altura, utilizava uma identidade falsa (Soufiane Kayak) e estava a viajar com Salah Abdeslam, o único sobrevivente dos ataques de Paris.
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