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15 de mar. de 2016

Paquistão: Principais organizações muçulmanas dizem que lei que protege as mulheres de abuso sexual é anti-islâmica.

Os maus tratos as mulheres é universal, e está em todas as culturas, mas somente no Islã é dada uma sanção divina, tanto no Alcorão quanto no exemplo do seu profeta Maomé. 
 “Os homens têm autoridade sobre as mulheres porque Alá fez um ser superior ao outro, e porque eles gastam suas riquezas para mantê-las. Boas mulheres são obedientes. Elas guardam os membros em oculto porque Alá tem guardado todos eles. Quanto àquelas de quem temes a desobediência, admoestá-las e envie-as para camas separadas e as espanque.” Alcorão 4 -34.
Maomé “me bateu no peito, e me causou dor, e então disse: você acha que Alá e seu apostolo lhe trataria injustamente?” – Aisha (Sahih Muçulmano 2127). 



Grupos religiosos paquistaneses dizem que a lei que protege as mulheres de abuso é anti-islâmica


Reuters, 15 de Março de 2016. (Graças a Jihad Watch Por Rober Spencer.)






Uma  conferência com diversas partes convidadas pelo mais antigo partido político islâmico do Paquistão e como presença de grupos religiosos poderosos, pediu ao governo na terça-feira para retirar uma lei “anti-islâmica”, que dá proteção sem precedentes para as mulheres vítimas de violência. 

A Lei de Proteção da Mulher foi aprovada pela maior província do Paquistão, Punjab, no mês passado, e dá proteção legal contra violência doméstica a todas as mulheres, seja ela psicológica ou sexual. 
Mas desde a aprovação da lei, muitos clérigos “conservadores” e líderes religiosos começaram a denunciar como estando em conflito com o livro sagrado muçulmano, o Alcorão, e a sua constituição. 

Na terça-feira, representantes de mais de 35 partidos e grupos religiosos reuniram-se para uma conferência chamada pelo Partido Jamaat-e-Islami e condenaram a lei de proteção das mulheres como sendo “anti-islâmica”. 

A lei controversa para proteger as mulheres foi promulgada para realizar a agenda do Ocidente para destruir o sistema familiar no Paquistão”, dizia a declaração conjunta emitida no final da conferência. “Este ato... é redundante e acrescentar mais tormentos às mulheres”.

A promulgação da nova lei foi bem recebida por grupos de direitos humanos, mas sua euforia e suas vozes têm sido emudecidas, conforme as vozes dos “conservadores” têm aumentado convocando uma retração. 

Na segunda-feira, Fazlur Rehman, chefe dum dos maiores partidos religiosos do Paquistão, o Jamiat-I-Ulema Islam, disse que o Primeiro Ministro Nawaz Sharif havia prometido abordar a questão após as ressalvas dos partidos religiosos. 

O Primeiro Ministro Nawaz Sharif ouviu nossas ressalvas contra a Lei de Punjab de Proteção das Mulheres Contra a Violência do artigo de Lei de 2016. Ele prometeu alterar a lei para que ela não viole os ensinamentos do Alcorão”, disse Maulana Fazl aos jornalistas em sua residência. 

No início deste mês, o Conselho de Ideologia Islâmica, um corpo religioso paquistanês poderoso que aconselha o governo sobre a compatibilidade da legislação com o Islã, declarou que o a Lei de Proteção das Mulheres era anti-islâmica. 

Um proeminente advogado também entrou com uma petição no alto tribunal da Xaria pedindo-lhes para derrubar a lei. 


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