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31 de mar. de 2016

Navios de guerra da OTAN chegam a Riga e Latvia






UT, 31/03/2016.




Aliança militar intensifica presença na Europa após uma sequência de agressões continuas da Rússia na Ucrânia.

Três navios de guerra da OTAN do Standing Maritime Group 1 (SNMG1) chegou a Riga recentemente para promover a segurança das regiões Norte e do Mar Báltico e mostrar solidariedade da aliança com os Estados Bálticos.
Os Estados Bálticos, incluindo a Letônia, e a Lituânia foram anteriormente parte da União Soviética, mas desde sua independência todos eles aderiram a União Europeia e a OTAN.

OTAN tem movido aviões de combate até os países bálticos para interceptar aviões russos em um número recorde ao longo dos últimos dois anos.

Nota do editor 

Isso daqui confirma a notícia anterior do portal Euronews, de que a OTAN e o Pentágono agora se articulam para aumentar a presença militar nessas regiões, e como eu disse: visando os resultados das eleições americanas, pois é em 2017 que saberemos quem é o felizardo a exercer o cargo no executivo do país. Por que visando as eleições americanas? Ouçam: o Pentágono é o pilar de sustentação da OTAN na Europa, e embora os Estados Unidos e suas forças militares estejam “entretidos” com o Oriente Médio, a força motriz por trás da manutenção da paz na Europa é a OTAN, que depende e muito do Pentágono e dos Estados Unidos da América. A saída dos Estados Unidos de dentro da OTAN seria o mesmo que a Alemanha abandonando a União Europeia – para os burocratas, isso seria um desastre! 

O que me remete à saída do Reino Unido da União Europeia, que também irá criar crises institucionais entre todos os membros da União Europeia. A Europa passa atualmente por crises institucionais, onde os sustentáculos da organização burocrática a estão fragilizando, ou seja, os países mais fortes do bloco estão oscilando internamente e podem levar a organização para um colapso. Os estados do Báltico dependem muito da OTAN e da União Europeia. Embora eu pense que eles não deveriam depender duma organização tão subversiva, eu tenho de ser honesto e reconhecer que sem ela, na atual situação em que a Europa se encontra, seria ainda mais perigoso para os estados do Báltico e do Leste de modo geral. 

A resposta apressada da OTAN para a atividade russa nessa região se dá principalmente pelo fato de que o país está aumentando sua influência, e suas bases em regiões praticamente cedidas pelos Estados Unidos no Oriente Médio, e para responder à altura, tanto a OTAN, quanto o Pentágono se articulam para fazer aquilo que eu chamo de – embora não goste de usar esse termo – redução de danos, pois o resultado das eleições americanas pode significar uma abrupta mudança nas relações internacionais da América, assim como suas ações na política externa junto aos seus aliados. Mas mais do que isso, as duas organizações também veem a crise institucional dos países europeus mediante a crise migrante. Se estes países resolverem abandonar o projeto europeu, então significa que sua boa vontade para com a Organização do Tratado do Atlântico Norte pode desaparecer.

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