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19 de mar. de 2016

Escócia treina 60 policiais para combater o crime de ódio contra a comunidade LGBT






LifeSiteNews, 18 de março de 2016.





Por Steve Weatherbe.




Escócia, 18 de março de 2016 (LifeSiteNews) – A Polícia da Escócia e grupos de defesa dos homossexuais estão combinando a formação de 60 oficiais especialistas em crime de ódio LGBT, em um aparente esforço para aumentar os relatos acerca dos crimes de ódio.

Mas a ação tem levantado preocupações sobre a possível criminalização de qualquer crítica a homossexualidade. Peter Labarbera da Americans for Truth About Homoseuality disse ao LifeSiteNews: “Todo mundo é contra o ódio e a violência contra homossexuais ou quaisquer pessoas.

Mas eles pretendem fazer isso criando uma hierarquia politicamente correta de vítimas homossexuais de elite?”.
Em evidência, os relatórios de tolerância em uma pesquisa feita por grupos LGBT na Escócia têm indicado que metade dos que tinham visto ou sido vítimas de “preconceito ou discriminação”, no mês passado, somaram 97% embora até o ano passado nem “preconceito”, nem “discriminação” eram tidos como crimes.

Feroz McMillan, presidente executivo da LGBT Youth Scotland, admitiu que o objetivo da formação dessa Polícia fosse um esforço para aumentar o número de queixas a esses tipos de crimes. “No momento, estamos trabalhando com uma série de parceiros, incluindo a rede de igualdade, para aumentar as notificações de crimes e incidentes homofóbicos, bifóbicos e transfóbicos de ódio da melhor maneira possível.”
 
Ele acrescentou que em sua maioria os crimes homofóbicos, não estão sendo denunciados, e explica: “Cerca da metade de todos os entrevistados LGBT não se sentem confiantes em relatar um crime à Polícia”.
 
O Superintendente Jim Baird da Polícia da Escócia incentivou mais denúncias, dizendo: “Se alguém sente que tem sido vítima, ou testemunha um crime que é motivado pela malicia ou má vontade por causa da orientação sexual ou identidade de gênero, devem informar diretamente a nós, ou através dum site de denúncias de terceiros”.
 
Dados canadenses de 2010 indicam que 16% dos crimes de ódio naquele ano foram motivados pela orientação sexual, mas 65% eram violentos, o dobro do nível de crimes raciais e quatro vezes maior do que crimes de ódio religioso.
 
De acordo com o grupo Focus on the Family e Americans for Truth About Homosexuality, sublinharam que tais crimes de ódio fazem parte da “agenda homossexual” global destinada a retratar homossexuais como vítimas e restringir a liberdade de expressão de seus críticos.
 
Ativista anti-homossexualidade LaBarbera disse que o termo “ódio” tinha sido “rechaçado” e se transformou numa arma para suprimir comentários por grupos tais como os que alertam para os riscos sociais e pessoais da homossexualidade. “O quão elástico esse termo é?” Ele perguntou.
 
Renew American States disse em seu site: “O impulso para as legislações federais de crimes é outra ferramenta de ativitas que pretendem silenciar visões tradicionais a respeito da sexualidade humana e da moralidade sexual. Leis similares já foram usadas em todo o mundo, e até mesmo aqui, para perseguir os cristãos e outros tradicionalistas”.

Um cruzado católico contra o comportamento homossexual, irmão Damon Kelly, tem sido repetidamente preso pela Polícia sob a suspeita de ter cometido crimes de ódio distribuindo panfletos condenando as relações homossexuais. Comentando o caso, Andrea Williams, diretor executivo do Centro Legal Cristão em Londres, disse que o governo britânico e a Polícia estavam tentando manter a harmonia em um estado multicultural.
 
“A Polícia sente a responsabilidade de proteger a diversidade, mas eles não entendem que deveriam proteger a liberdade de expressão no espaço público”.
 
O próprio irmão Damon descarta a ideia de que os homossexuais são vítimas na Grã-Bretanha, observando que “há 37 MPs que se confessaram abertamente gays no Parlamento”. Ele disse para LifeSiteNews: “Os mais discriminados na Grã-Bretanha são os muçulmanos (desde a ameaça do Estado Islâmico), romenos, ciganos... Então, levantamos a questão: onde estão os policiais especialmente treinados para atender estes grupos?”.
 
Irmão Damon acrescentou: “A insistência dos LGBT que eles são vulneráveis e alvo não é por medo de perseguição, mas é uma estratégia bem pensada para aumentar sua importância, para que o seu poder seja percebido e para que sejam capazes de moldar as políticas do governo”.

Nota do editor do blog: Enquanto o governo britânico perde tempo criando leis federais para perseguir cristãos que não fazem bolos para “casais” gays, os muçulmanos vão proliferando pelas cidades e bairros – e o mais irônico é que, trazidos pelo próprio governo. Discordo em parte do artigo de que os muçulmanos são amplamente discriminados, sendo que em pesquisas eles mostram contentamento com a Xaria, e acreditam que ela deva substituir a constituição do país, então ponho em duvida essa discriminação, até porque, eles têm mais regalias que os cristãos no Reino Unido.

Como disse certa feita: estes supostos direitos que vários grupos políticos, tanto de direita quanto de esquerda defendem tem como efeito prático criar apenas mais discriminação, e acabar com a liberdade de expressão de grupos religiosos, e o seu estilo de vida, e até mesmo os seus negócios. Olha aí o estado se metendo na propriedade privada.

Sempre que essas leis de “direitos iguais” surgem, imediatamente, quando as consagram, no dia seguinte os cristãos são qualificados dentro das tais como sendo transgressores, e passam a sofrer todas as penalidades das legislações entorno disso. Isso ocorre no Reino Unido, como já relatei diversas vezes; está na seção Marxismo Cultural basta ir lá para ver – na América, na Noruega na Holanda. Não existe um lugar onde o casamento ganha esse status de igualitário, onde não há discriminação e deterioração dos direitos dos cristãos.

Países cristãos que fomentam leis que pune cristãos. É nisso que a Europa se transformou.

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