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31 de mar. de 2016

China revela arma nuclear de maior alcance no mundo capaz de atingir um alvo em qualquer lugar da Terra







ExpressUK, 01/04/2016










A China revelou planos para o seu novo míssil intercontinental, a arma de mais longo alcance do mundo, que é capaz de atingir Londres em 16 minutos e Nova York, em 21 minutos.

Professor He Qisong, um especialista em política de defesa da Universidade de Xangai, de Ciência Política e Direito, disse ao South China Morning Post: “Ninguém questiona o alcance do DF-41, que chega perto de 15.000 km.”.

Acredita-se que o míssil tenha uma velocidade operacional impressionante de mais de 30 mil quilômetros por hora, o que significa que poderia atingir qualquer ponto do planeta em questão de minutos.
Especialistas militares acreditam que o DF-41 é capaz de transportar uma carga nuclear DEZ e armas nucleares independentemente da insipidez das cidades.

Richard Fisher, especialista em assuntos militares da Ásia e Pacífico, diz que um segundo corpo de artilharia típica chinesa pode ter até 12 lançadores de mísseis capazes de lançar dois DF-41 cada.

Ele disse: “Portanto, uma única unidade SAC tem a capacidade de atingir os Estados Unidos com 120-240 ogivas nucleares”.


A DF-42 passou por extensos testes com pelo menos cinco ensaios desde 2014.

A edição mais recente do arsenal chinês ajudará os seus militares numa operação terrestre de baixa tecnologia, para montar uma força de combate moderno, que pode competir com superpotências globais – ou seja, a Rússia e os Estados Unidos.





O equipamento impressionante está programado para estar pronto para o serviço até o final do ano e anuncia um grande avanço na capacidade militar da China.

O DF-41, com um alcance operacional de até 9.000 milhas (14.500km) entrou em sua fase de teste final, de acordo com o Kanwa Asian Defense, sediado no Canadá.

O míssil poderia facilmente atingir bases militares dos Estados Unidos e no Pacífico ou alvos do continente, tanto a Leste ou a costa Oeste.






No entanto, especialistas acreditam que, no caso dum ataque chinês sobre os Estados Unidos, a tecnologia antimíssil sofisticado iria parar qualquer foguete antes de atingir o seu alvo.

O professor He Qisong disse: “Mas dentro de poucos minutos de ser lançado, ele pode ser bloqueado pelo sistema de defesa norte americano em sua base naval em Guam”.

Richard Fisher, membro sênior da Avaliação Internacional do Centro de Estratégia em Washington, disse ao FT que era “razoável especular que o DF-41 será implantado em bases de Força de Foguetes PLA Estratégicos em 2016”.

Os foguetes de próxima geração serão usados em massa para aumentar a força de Foguetes do Exército Chinês Popular de Libertação com sede em Xiyang, na província de Henan, no leste do país.

Nota do editor

Isso é realmente interessante – e preocupante! Como já ratifiquei aqui diversas vezes: a China está construindo bases no Mar do Sul, instalando armas nas ilhas artificiais, para dissuadir os “invasores” a se manterem longe, enquanto os mesmos exploram toda região para benefício próprio – ou, propriamente, do regime.

O regime de Pequim que já explora águas internacionais com práticas de pesca ilegal, não parece satisfeito em reinar nas águas alheias, e agora pretende monopolizar a região para si, de modo que os países em volta sejam obrigados a pagar tributo ao regime, para poder passar e fazer comércio com o resto do mundo. O regime avança também duma maneira desvairada, ao ponto de comer boa parte do território marítimo de outros países.

A OTAN pretende garantir presença militar nessa região, e com a Austrália já deixam bem claro que Pequim poderá arcar com as consequências de seus avanços. O Mar do Sul da China, a OTAN aumentando a presença nos países do Báltico e o Irã, como a mais nova potência nuclear mundial.

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