30 de mai. de 2018

Igreja da Inglaterra busca por sacerdotes transgêneros em sua nova política ‘unidade na diversidade’




LifeSiteNews, 29 de maio de 2018



Por Calvin Freiburger



Lichfield, Inglaterra, 29 de maio de 2018 (LifeSiteNews) – Os bispos da Igreja da Inglaterra começaram os esforços para recrutar indivíduos confusos quanto ao gênero para se tornarem líderes da Igreja com o propósito declarado de projetar uma imagem mais amigável para os LGBTs. 

A Diocese de Lichfield publicou uma orientação intitulada “Acolhendo e prestigiando as pessoas LGBT+”, que declara que “ninguém deve ser informado de que sua identidade sexual ou de gênero, por si só, os torna candidatos inadequados à liderança na Igreja”. Ela expressa a esperança de que “eles, como todos os outros, se sintam encorajados a servir em PCCs, ou como líderes da igreja e líderes de louvor, por exemplo, onde serão apoiados em explorar vocações para ministérios leigos ordenados e licenciados”. 


Os signatários são o Dr. Rt Revd Michael Ipgrave de Lichfield, Rt Revd Mark Rylands de Shrewsbury, Rt Revd Geoff Annas de Stafford e Rt Revd Clive Gregory de Wolverhampton. 

O documento, que foi escrito com o feedback de um grupo de pessoas que se “identificaram como lésbicas, gays, bissexuais, pessoas atraídas por outras do mesmo sexo e heterossexuais; solteiros; celibatários e casados”; diz que não aborda “questões teológicas ou éticas contestadas”, como abençoar relações do mesmo sexo ou “casamentos”, mas está apenas preocupado com o “princípio básico” de que “todas as pessoas são bem-vindas à Igreja de deus”. 

No entanto, a orientação também declara que “o questionamento intrusivo sobre as práticas sexuais de alguém” é “quase sempre inapropriado” e que é “inaceitável” sugerir que a “homossexualidade ou diferença de gênero é um sinal de imaturidade ou falta de fé”, para posições nas quais aparentemente haveria um impedimento a avaliação de adesão de um líder da igreja em potencial para o ensino da igreja. 

Perto do final do documento, os bispos admitem que a nova iniciativa é uma tentativa de combater “a percepção de que a Igreja é homofóbica e transfóbica”. 

A orientação segue as decisões anteriores da Igreja da Inglaterra endossando a proibição da terapia reparadora para pessoas que experimentam atração indesejada por alguém do mesmo sexo, clamando por uma nova liturgia para celebrar os adoradores transgêneros e permitindo que os padres e bispos entrem em relacionamentos “celibatários” com pessoas do mesmo sexo. O Telegraph relatou

A Igreja também disse que as escolas deveriam encorajar as crianças a “experimentar as muitas capas de identidade” se vestindo como o sexo oposto, e em outubro passado Justin Welby, Arcebispo da Igreja de Canterbury, disse que não tinha uma “boa resposta”, “se os atos homossexuais eram ou não pecaminosos”. 

A Igreja da Inglaterra primeiro se separou da Igreja Católica em 1534 e permaneceu separada durante maior parte de sua história subsequente. A doutrina católica sustenta que a inclinação homossexual é uma “desordem objetiva”, os atos homossexuais são "intrinsecamente desordenados” e que eles não podem ser aprovados “sob nenhuma circunstância”. 

Muitos acreditam que os vários desvios da igreja em relação a doutrina tradicional estão alienando os membros em potencial em vez de atraí-los. Citando as recentes descobertas do British Social Attitudes Survey (BSAS), o UK Spectator concluiu que “o anglicanismo está em declínio mais rápido do que qualquer outra denominação majoritária. Com a atual taxa de declínio, ela deverá desaparecer da Grã-Bretanha até 2033”. 

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