21 de mar. de 2018

Muçulmanos e esquerdistas invadem igreja e impedem missa, na França



Gospel Notícias, 21 de março de 2018. 



Por Jarbas Aragão



O coletivo esquerdista “Coordenação dos sem documentados” invadiu no último Domingo (18) a Basílica de Saint-Denis, em Paris. Com megafones, cartazes, e gritando palavras de ordem, eles foram acompanhados por dezenas de islâmicos. O objetivo era fazer um protesto contra o novo projeto de lei proposto pelo governo, que pode diminuir o fluxo migratório.

Embora as autoridades francesas procurem abafar o caso, mídias católicas estão divulgando vídeos e fotos da invasão que forçou o cancelamento da missa da noite.


A revista La Croix [A Cruz] relata que eram cerca de 200 manifestantes, mas nem todos entraram na igreja. O objetivo da manifestação seria prestar “solidariedade” com os imigrantes ilegais que residem no país e exigir que Macron mantenha as fronteiras abertas.

Desde o final de fevereiro, quando foi apresentada pelo ministro do Interior, Gérard Collomb, os deputados franceses debatem a necessidade do “controle de imigração” e de “investigação de todos que pedem asilo”. Somente em 2017, a França recebeu mais de 100 mil pedidos de asilo.

Quando a polícia chegou ao local, para retirar os manifestantes, houve um início de conflito, que deixou duas pessoas feridas. Um deles tentou agredir um policial e foi preso.

O deputado francês Eric Coquerel, do Parti de Gauche (Partido de Esquerda), saiu em defesa dos manifestantes, citando uma frase dita pelo papa Francisco no início do ano: “Todo o imigrante que bate à nossa porta é uma oportunidade para conhecer Jesus Cristo, que se identifica com o estrangeiro de qualquer época, acolhido ou rejeitado”.

Curiosamente, a invasão do templo teve o apoio de Jean-Yves Leroy, diácono da diocese de Saint-Denis, o qual afirma estar se empenhando “na defesa dos imigrantes sem documentos”.

A escolha do local é simbólica por vários motivos. A abadia também funciona como mausoléu, pois ali os reis da França e suas famílias foram sepultados durante séculos.

Além disso, Leroy dá a entender que existia uma cumplicidade de alguns líderes da paróquia, lembrando que “Em 2002, cerca de 130 refugiados, de 19 nacionalidades diferentes, decidiram acampar no prédio, com o apoio do padre da época, Bernard Berger. Eles ficaram ali até terem sua situação no país regularizada”.

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